Covid-19
Hospital Municipal de Americana ativa 15 novos leitos e PS exclusivo
Os leitos foram ativados no início desta semana, segundo a prefeitura; eles já estavam prontos, mas seu uso ainda não havia sido necessário
Por Marina Zanaki
05 de junho de 2020, às 17h04 • Última atualização em 06 de junho de 2020, às 11h41
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/americana/hm-de-americana-ativa-15-novos-leitos-e-ps-exclusivo-1225587/
Em função do aumento na demanda por atendimentos e internações, o Hospital Municipal ativou mais 15 leitos para o novo coronavírus (Covid-19) e o pronto-socorro exclusivo para pacientes com problemas respiratórios.
Em maio, houve aumento de 63% nas consultas médicas por problemas respiratórios em relação a abril.
Os leitos foram ativados no início desta semana, segundo a prefeitura. Eles já estavam prontos, mas seu uso ainda não havia sido necessário.
De acordo com o município, esses leitos são de média complexidade e podem ser transformados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com a instalação de respiradores.
O HM tem hoje 30 leitos voltados aos pacientes com coronavírus. Desses, 10 contam com respiradores, cinco são de retaguarda e 15 são os de média complexidade que foram ativados esta semana.
Segundo o boletim mais recente da Secretaria de Saúde, publicado na noite de quinta-feira (4), 13 dos 30 leitos estão ocupados. Dos 10 leitos com respiradores, seis contam com pacientes. Os outros sete internados estão em leitos sem respiradores.
O pronto-socorro exclusivo foi aberto esta semana, após a contratação temporária de 18 funcionários para o hospital.
A prefeitura esclareceu que, caso eventualmente o pronto-socorro exclusivo precise ser fechado por falta de funcionário ou de emergências, os atendimentos para pacientes com sintomas respiratórios vão ocorrer no pronto-socorro Luiza da Motta Tebaldi com todo o isolamento necessário.
Podcast Além da Capa
O novo coronavírus representa um desafio para a estrutura de saúde de Americana, assim como outros municípios da RPT (Região do Polo Têxtil), mas não é o primeiro a ser encarado. H1N1, dengue, malária, febre maculosa. Outras doenças também modificaram rotinas, exigiram cuidados além do trivial – ainda que não tenha havido quarentena, como agora – e servem de experiência para traçar paralelos com o atual cenário. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com a repórter Marina Zanaki, que assina uma série de reportagens sobre outras epidemias em Americana.