A Igreja Adventista do Sétimo Dia de Sumaré fará neste sábado (22) uma carreata para promover a campanha “Quebrando o Silêncio”, que atua na educação e prevenção do abuso e da violência doméstica.

A saída está marcada para às 9h, no cruzamento das avenidas Rebouças com a Ivo Trevisan.

O projeto é realizado desde 2002 em oito países da América do Sul. Em Sumaré, a iniciativa começou em 2016. Neste período, passeatas foram organizadas, com adesão de cerca de 400 pessoas por edição.

Em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a escolha foi por uma carreata, que sairá do cruzamento da Avenida Rebouças com a Avenida Ivo Trevisan em direção à Praça das Bandeiras.

De lá, será feito o retorno até a Praça da Matriz e depois ao acesso para a Avenida da Amizade. O grupo dispersará na região do Nova Veneza. O percurso tem cerca de 3 km.

Geralmente são entregues revistas de orientação para adultos e crianças sobre o tema, além de panfletos. O perigo de contaminação fez com isso fosse cancelado. Com isso, a mensagem será passada através de um carro de som e faixas colocadas nos veículos.

A cada ano um tema é escolhido para ser discutido e abordado com propósito de conscientizar a comunidade, denunciar abusadores e ajudar as vítimas. O tema deste ano é o “Feminicídio”. O projeto consta no calendário oficial de eventos de Sumaré e teve aprovação do Departamento de Trânsito.

Uma das organizadoras, a psicóloga Meire Rossi, espera que cerca de 350 pessoas participem da iniciativa. “O nosso lema é: somos a voz daqueles que não conseguem gritar por socorro. Até hoje nunca vi ou ouvi alguma igreja fazer algo nessa proporção”, disse ao LIBERAL.

Assistência
A Igreja Adventista do Sétimo Dia de Sumaré possui um grupo de apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social, que também atende vítimas de violência doméstica. Enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos estão entre os profissionais que participam do grupo.

Para buscar ajuda, basta comparecer à sede da igreja, na Avenida Luiz Frutuoso, 259, no Centro de Sumaré.

“Recebemos treinamentos anuais. Eu cheguei em 2016 para esse grupo e viram que a força aumentou para que fosse dado esse suporte.Com a ajuda de capelania que agora é feita pelo Pastor Adilson Cruz e esposa Ruth, esse trabalho ganhou força”, finaliza Meire.