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Santa Bárbara

Em Santa Bárbara, leitos de UTI e enfermaria chegam a período de sete dias com lotação

Prefeitura diz que nenhum paciente ficou sem atendimento na rede pública nesse período

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24 de março de 2021, às 22h54

A situação da rede pública de saúde de Santa Bárbara d’Oeste é até mais grave do que a registrada na rede particular de Americana. Todos os leitos com ou sem respiradores estão ocupados desde o dia 16 deste mês. No período, foram sete boletins divulgados pela prefeitura – todos eles apontando para a lotação.

Aos sábados e domingos, a prefeitura não costuma divulgar atualizações, por isso o período de lotação divulgado é equivalente há uma semana.

O cenário foi ratificado com o informe da prefeitura desta quarta-feira. Além dos 100% de ocupação, também houve duas mortes confirmadas pelo novo coronavírus (Covid-19). As vítimas eram um homem e uma mulher, ambos de 76 anos, que morreram na terça.

Apesar da lotação nos leitos, a administração disse ao LIBERAL, em nota, que “não há nenhum paciente desasistido na rede pública” e que tem feito todas as manobras possíveis para dar atendimento a todos os pacientes que necessitam.

“Todos os pacientes com quadro clínico que precisam de cuidados intensivos estão em leitos com respiradores – alguns nos prontos-socorros municipais”, disse o executivo, em nota.

A cidade possui, ao todo, 73 leitos públicos, sendo 36 com respiradores e 37 sem o equipamento. A prefeitura diz que tem se esforçado para ampliar esse número e que tem contratado profissionais de saúde e equipamentos para o enfrentamento da pandemia.

“Mesmo com todas estas ações, a ocupação de leitos com e sem respiradores chegou a 100% nos últimos dias. É fundamental neste momento o esforço de toda a sociedade, visando reduzir a transmissão do vírus. As medidas sanitárias devem ser rigorosamente seguidas pelas pessoas, com distanciamento social, uso de máscaras, álcool em gel, vacinação e todos os cuidados necessários”, finaliza o executivo.

Desde o dia 11 de março a cidade está com 100% dos leitos com respiradores ocupados. Na ocasião, no entanto, ainda havia vagas disponíveis para os leitos que não contam com o aparelho.

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