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ATLETISMO

Barba, cabelo e bigode: Bardi se despede do Sul-Americano com 3 ouros

Após o título dos 100 m, americanense foi campeão em outras duas provas, nos 200 e 4x100 m rasos

Por Rodrigo Alonso

31 de maio de 2021, às 15h51 • Última atualização em 30 de junho de 2021, às 17h57

Atleta disparou na pontuação do ranking olímpico – Foto: Divulgação / Atletismo Sul-Americano

O americanense Felipe Bardi fez barba, cabelo e bigode no 52º Campeonato Sul-Americano de Atletismo, no Equador. Após ter conquistado o título nos 100 metros rasos, no último sábado (29), o velocista foi campeão em suas outras duas provas nesta segunda-feira, nos 200 e 4×100 m rasos.

Nos 200 m, ele atingiu a marca de 20s49. Depois, com a ajuda dele, a seleção brasileira venceu o revezamento 4×100 m com 39s10. O quarteto ainda contou com Erik Felipe Barbosa Cardoso, Derick de Souza Silva e Bruno Lins Tenório de Barros.

Por ter vencido os 100 e 200 m rasos, Bardi garantiu classificação para o Mundial de 2022 nas duas provas. O torneio será nos Estados Unidos, entre os dias 15 e 24 de julho.

O americanense de 22 anos também disparou na pontuação do ranking olímpico e, portanto, ampliou suas chances de vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Se o evento fosse hoje, ele estaria garantido tanto nos 100 m como nos 4×100 m.

Nesta segunda, nos 200 m, Bardi fez dobradinha com o compatriota Lucas Conceição Vilar, que completou a prova em 20s62. O terceiro colocado foi o equatoriano Anderson Marquinez, com 20s63.

Nos 4×100 m, os vice-campeões foram os colombianos, com 39s65, e a seleção da Guiana completou o pódio com 40s02.

‘Doblete’

Em publicação em seu site, a Confederação Sul-Americana de Atletismo destacou o ‘doblete’ conquistado pelo americanense, já que ele venceu, em uma mesma competição, as provas dos 100 e 200 m rasos.

Na postagem, a entidade traz uma lista de 13 atletas que conseguiram essa façanha em outras 20 edições do torneio continental. O último havia sido o equatoriano Alex Quiñonez, em 2013.

Antes de Bardi, só seis brasileiros tinham feito ‘doblete’ no Sul-Americano: José Bento de Assis Junior, em 1939, 1941 e 1945; José Telles de Conceição, em 1958; Rui da Silva, em 1974, 1975 e 1977; Altevir da Silva Araújo Filho, em 1979; Robson Caetano da Silva; em 1987, 1991, 1993 e 1995; e André Domingos da Silva, em 2005.

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