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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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Americana

Assessora assume direção da Fusame e diz que prioridade é retomar cirurgias eletivas

Lilian Franco de Godoi dos Santos entrou no lugar de Edson Eduardo Pramparo, que pediu exoneração do cargo

Por Ana Carolina Leal

09 de novembro de 2021, às 07h16 • Última atualização em 09 de novembro de 2021, às 08h18

Assessora da Secretaria de Saúde desde o início do governo Chico Sardelli (PV), Lilian Franco de Godoi dos Santos assumiu nesta segunda-feira o cargo de diretora-superintendente da Fusame (Fundação de Saúde de Americana). Ela entra no lugar de Edson Eduardo Pramparo, que pediu exoneração por motivos pessoais.

Formada em engenharia com especialização em planejamento e gestão de processos, Lilian assume o posto com a missão de retomar as cirurgias eletivas e ampliar o quadro de funcionários do HM (Hospital de Municipal), que é administrado pela autarquia.

 Lilian dos Santos é formada em engenharia com especialização em planejamento e gestão de processos – Foto: Beatriz Costa / Prefeitura de Americana

“Tenho trabalhado desde o início da gestão na secretaria de Saúde e a Covid nos consumiu até agosto, o que fez com que poucas ações pudessem ser tomadas mesmo que já estivessem pré-planejadas”, declarou em entrevista ao LIBERAL.

De acordo com Lilian, os maiores desafios são sanar os danos causados pela defasagem da saúde, que foi agravada pela pandemia. No topo das prioridades, estão o retorno das cirurgias eletivas, reduzidas drasticamente desde 2015 por conta da situação financeira da cidade, e aumentar o quadro de profissionais.

Até o mês de outubro, a quantidade de cirurgias represadas no hospital municipal era de 639 intervenções, considerando todas as especialidades. Durante a pandemia, somente os procedimentos de urgência e emergência continuaram sendo realizados normalmente.

O retorno das cirurgias, segundo a diretora-superintendente da Fusame, depende de toda uma logística e do aumento da quantidade de funcionários. “Americana tem hoje um quadro de profissionais bastante defasado e já estamos trabalhando para minimizar esse impacto. O município cresceu e o hospital não acompanhou esse crescimento”.

Além disso, afirmou Lilian, com a pandemia e a crise econômica, muita gente que usava rede particular de saúde migrou para o SUS (Sistema Único de Saúde), aumentando a demanda do hospital.

Uma das alternativas para sanar minimamente a falta de profissionais é a realização de um processo seletivo por meio do Cismetro (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Metropolitana de Campinas). Lilian também ventilou a possibilidade de contratação via licitação.

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