Uma mudança na rota foi o que permitiu que turistas de Americana e Santa Bárbara d’Oeste não se envolvessem no desabamento de um rochedo de um cânion ocorrido no último sábado (8), em Capitólio (MG), que deixou ao menos dez mortos, parte deles de Sumaré, e dezenas de feridos.

O proprietário da empresa Bless Travel, Maciel Antonio Moreira, de 38 anos, relatou ao LIBERAL que levou o grupo até a cidade mineira e que, se tivesse iniciado o percurso no Lago de Furnas no horário programado, possivelmente estariam entre as vítimas do deslizamento de pedras, que ocorreu por volta das 12 horas.

Ele, que está no ramo de turismo há nove anos, contou que desde 2018, nas excursões para Capitólio, segue o caminho por Guaxupé, mas desta vez, orientado pelo motorista, concordou com a mudança de rota, passando pela cidade de São Sebastião do Paraíso, e por esse motivo, chegaram ao destino mais cedo.

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O grupo com 18 pessoas, sendo 14 de Americana e quatro de Santa Bárbara chegou às 6h em Capitólio, quando a previsão anterior era de chegada às 8h. Por estarem no local antecipadamente, os guias turísticos liberam a lancha para a navegação antes da hora. Foi só na volta, quando foram almoçar, que souberam da da fatalidade.

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O empresário confirmou que, se tivesse embarcado seus clientes no horário programado, estaria junto com os outros grupos, que saíram do píer perto das 8h e se envolveram no desabamento no Lago de Furnas.

“Um grande susto, foi Deus mesmo que permitiu a gente estar nesse horário, Deus é muito bom”, afirmou Maciel, que se disse abalado pelo ocorrido.