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Motors

GM lança novas versões do Cruze

Chevrolet quer valorizar a capacidade dinâmica do Cruze com as versões RS hatch e Midnight sedã

Por Eduardo Rocha - Auto Press

29 de janeiro de 2022, às 09h44

Marca resolveu dar uma roupagem mais esportiva tanto para a configuração hatch quanto para a sed - Foto: Divulgação

Em condições normais de temperatura e pressão de mercado, o ciclo mínimo de produção de um modelo é de sete anos. Esse é o tempo projetado para obter lucros, após a amortização dos investimentos com projeto, ferramental e também marketing.

Nessas contas, o Chevrolet Cruze deve permanecer em linha até meados de 2023, já que este modelo de segunda geração começou a sair das linhas de montagem da fábrica da General Motors em Rosário, Argentina, em maio de 2016.

E foi para dar fôlego ao modelo que a marca resolveu dar uma roupagem mais esportiva tanto para a configuração hatch quanto para a sedã. O Cruze RS hatch e o Cruze Midnight sedã chegam às concessionárias da Chevrolet neste início de fevereiro por, respectivamente, R$ 154.500 e R$ 139.350.

A versão Midnight se posiciona um pouco acima da LT, a de entrada na gama sedã. A nova variante se diferencia, porém, por diversos detalhes estéticos. Na frente, traz a Bow Tie da Chevrolet, com fundo preto, e a barra horizontal que divide a grade é em cromo escurecido.

Os faróis têm máscara negra e luzes de neblina são do tipo canhão. As rodas aro 17 são em preto e cromo diamantado, as maçanetas receberam um filete cromado e o logo Midnight aparece na base da porta dianteira.

Ao contrário das versões Midnight lançadas no Brasil até aqui, o Cruze sedã pode receber as cores azul (Eclipse) e cinza (Satin Steel), além do tradicional preto (Ouro Negro).

Em relação ao conteúdo, o Cruze Midnight tem exatamente o mesmo da atual versão LT. São seis airbags, ar-condicionado automático, chave presencial ignição e travas, inclusive do porta-malas, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré e controle de cruzeiro no volante multifuncional.

Enquanto a versão Midnight representa uma versão básica da linha com um toque de charme, a RS do Cruze Sport6 tem uma função mais importante: ela passa a ser a única da configuração hatch.

Versão RS do Cruze Sport6 passa a ser a única da configuração hatch – Foto: Divulgação

Por conta disso, traz conteúdos bem mais completos, alterações mecânicas e mudanças visuais mais dramáticas. Para apimentar um pouco o desempenho, suspensão e direção foram recalibrados. A estética foi nesse mesmo sentido. Na frente, o RS traz um novo para-choque, mais projetado e agressivo na área da grade. Dividindo a entrada de ar, a barra em cromo escurecido é semelhante à da versão Midnight. A grade traz a logo Bow Tie ao centro e a inscrição “RS” na lateral esquerda. Os faróis são em led e têm máscara negra.

O sistema multimídia MyLink é semelhante ao do Midnight, mas aqui tem tela de 8 polegadas e pareamento via Bluetooth com até dois celulares. É possível configurar dois perfis de usuários (um para cada chave), com as preferências de aplicativos, estações de rádio).

MOTORIZAÇÃO. Sob o capô de ambas as versões está o motor 1.4 Turbo, que rende 153 cv e 24,5 kgfm. Ele foi recalibrado para atender às normas L7 do Proconve (Programa de Controle de Emissões Veiculares). Segundo a GM, essa adequação não só manteve potência e torque anteriores como se tornou uma oportunidade para melhorar um pouco as respostas do motor. O propulsor é gerenciado sempre através de um câmbio automático de seis marchas, com mudanças sequenciais diretamente na alavanca.

Sob o capô de ambas as versões está o motor 1.4 Turbo, que rende 153 cv e 24,5 kgfm – Foto: Divulgação

As novas versões do Cruze chegam em uma hora crítica não só para os modelos como também para o segmento de sedã e hatch médios, que tendem a perder a relevância diante da avalanche de SUVs. Em 2021, o Cruze Sport6 teve média de apenas 145 emplacamentos por mês e é, inclusive, o último hatch médio de marca generalista disponível no Brasil.

No caso da configuração sedã, com o fim da produção do Honda Civic, sobraram apenas o Toyota Corolla, que em 2021 teve média de 3.500 unidades por mês, seguido pelo próprio Cruze sedã, com 590 emplacamentos/mês, Chery Arrizo 6, com 290 unidades, e Volkswagen Jetta, com 245 emplacamentos.

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