Educação
Escola cívico-militar em Americana vai depender de cenário político
De acordo com Ghizini, a Emef Jonas, localizada na Vila Margarida, é a única escola no páreo
Por Rodrigo Alonso
14 de outubro de 2022, às 08h49
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/americana/escola-civico-militar-em-americana-vai-depender-de-cenario-politico-1848663/
A Prefeitura de Americana tem trabalhado para que a Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professor Jonas Correa de Arruda Filho se torne cívico-militar o mais rápido possível, segundo o secretário municipal de Educação, Vinicius Ghizini. Porém, a implantação do modelo vai depender do cenário político pós-eleições.
Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp
O fator determinante será o futuro do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, criado em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. Apesar de o plano de governo de seu adversário, o ex-presidente Lula (PT), não tratar especificamente do assunto, políticos petistas já criticaram o modelo.
Enquanto não há uma definição quanto à presidência, a prefeitura segue com os trâmites necessários para que o município receba o programa. De acordo com Ghizini, a Emef Jonas, localizada na Vila Margarida, é a única escola no páreo para se tornar cívico-militar.
“Essa é a escola para a qual se trabalha a possibilidade de escola cívico-militar. Não há outra”, disse o secretário nesta quinta, durante participação no programa Liberal no Ar, da Rádio Clube (AM 580).
Ele contou que ainda faltam trâmites internos, como consulta à comunidade. Paralelamente, já existe um processo em andamento junto ao MEC (Ministério da Educação). “Acredito que tem mais um período ainda até ter a definição”, afirmou.
A cidade de Americana foi selecionada pelo MEC em janeiro para ter uma escola cívico-militar, conforme o LIBERAL informou à época, após manifestação de interesse por parte da prefeitura.
“Há a intenção do município de receber todos os modelos que vão melhorar a educação. Nós não temos veto quanto a isso”, declarou.
Depois, por meio de um abaixo-assinado, pais de alunos indicaram a Emef Jonas para receber o modelo. A reivindicação teve apoio do vereador Marschelo Meche (PL), que realizou uma audiência sobre o assunto em julho.
Ghizini apontou que a escola se enquadra em “vários dos critérios” recomendados pelo Ministério da Educação. “Não precisa, obrigatoriamente, atender a todos, porque há adaptações”, comentou.