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Região

Região bate recorde de CNHs emitidas em 2022

Resolução do Contran impulsionou estatística nos municípios da Região do Polo Têxtil

Por Gabriel Pitor

11 de fevereiro de 2023, às 07h51

Autoescolas são obrigadas a concluírem processos pendentes - Foto: Marcelo Rocha - Liberal.JPG

As cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) atingiram, em 2022, o recorde de CNHs (Carteira Nacional de Habilitação) emitidas nos últimos cinco anos. Ao todo, 22.673 processos de habilitação foram concluídos, superando os 18.357 registrados em 2019. Os dados são do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo).

O recorde foi impulsionado por uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada em junho de 2020, que obrigou as autoescolas a concluírem todos os procedimentos de formação que estavam pendentes desde 2019 até dezembro do ano passado. A medida levou em consideração a pandemia da Covid-19, que suspendeu aulas e acumulou matrículas.

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“As pessoas podem ver o recorde e achar que aumentou a procura. Não é isso. A verdade é que as autoescolas buscaram atender à resolução do Contran. Aliás, antes da pandemia, a gente estava verificando uma diminuição na busca pela primeira habilitação, porque os aplicativos de transporte estão cada vez mais em alta e os custos também estão altos”, relata Ubiratan Mendes, presidente da Associação Brasileira das Autoescolas.

Uma das particularidades do levantamento é que Santa Bárbara d’Oeste foi o município com mais CNHs emitidas das categorias C, E, A/C e A/E, desde 2018. Estas categorias permitem que o condutor dirija caminhões (de pequeno e grande porte) e máquinas agrícolas. O município registrou 580 novas habilitações desses tipos, superando Sumaré, com 403.

“Isso depende muito da atividade econômica da cidade. Santa Bárbara tem muitas empresas que usam caminhões para transporte de matéria-prima ou de suas produções. E por ser uma cidade forte nisso, as autoescolas acabam oferecendo as habilitações dessas categorias e as pessoas vêm de municípios vizinhos para tirar a CNH”, explica Ubiratan.

Os dados também mostram que Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia não tiveram CNHs expedidas da categoria C. De acordo com o Detran, uma explicação para isso é que as pessoas que se habilitam na C geralmente querem tirar a D, que tem como pré-requisito um ano de categoria C ou dois anos de categoria B. No geral, os condutores preferem aguardar os dois anos na categoria B.

Por fim, entre os veículos de passeio (categorias A, B e A/B), o levantamento aponta que Americana (16.344) ficou atrás de Sumaré (22.919) e Hortolândia (17.439) em CNHs emitidas. A discrepância indica que Sumaré, nos próximos anos, pode ultrapassar Americana na frota de veículos da região.

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