Americana
Rescisão de contrato da Área Azul custaria R$ 15 milhões à prefeitura
Quebra foi ventilada no Executivo, mas valor impediria ação, de acordo com o chefe de gabinete, Franco Sardelli, em entrevista à Rádio Clube
Por Rodrigo Alonso
15 de fevereiro de 2023, às 08h20 • Última atualização em 15 de fevereiro de 2023, às 14h23
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/americana/rescisao-de-contrato-da-area-azul-custaria-r-15-milhoes-a-prefeitura-1910203/
Uma eventual rescisão do contrato entre a Prefeitura de Americana e a Estapar, empresa responsável pela Área Azul, custaria aproximadamente R$ 15 milhões aos cofres municipais, segundo Franco Sardelli, chefe de gabinete do prefeito Chico Sardelli (PV).
Segundo ele, a administração chegou a esse número por meio de cálculos feitos com base nos termos do contrato, assinado em 2018 e válido por dez anos.
“É um valor inviável para a gente quebrar o contrato”, disse o chefe de gabinete nesta terça, no programa Liberal no Ar, da Rádio Clube (AM 580).
Franco apontou que o Executivo chegou a analisar uma possível quebra contratual, mas a conclusão é de que essa medida seria “irresponsável.”

De acordo com ele, o valor da rescisão leva em consideração diferentes fatores, como lucro e investimento. O chefe de gabinete apontou que, na assinatura do contrato, a empresa pagou R$ 1,5 milhão à prefeitura. “Tem de retornar para o privado tudo o que o privado investiu”, comentou.
Porém, o serviço tem sido alvo de críticas até mesmo do próprio prefeito, que já afirmou estar de “saco cheio” da Estapar. Ele reclama, principalmente, da complexidade dos parquímetros.
Diante da insatisfação de Chico, a prefeitura e a empresa têm negociado mudanças no sistema de estacionamento rotativo, o que inclui uma possível redução no número de vagas, conforme o LIBERAL noticiou em dezembro. Franco prevê novidades para as próximas semanas.
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“Estamos fazendo de uma maneira responsável. Estudamos o contrato, conversamos com a empresa. Eles dão a opinião deles, nós damos a nossa. E assim vai consertando até chegar a um bom senso e a um meio termo para todo mundo sair contente”, declarou.
A Estapar também já recebeu ataques do vereador Thiago Martins (PV), que fez críticas à empresa em sessões da câmara e, em setembro do ano passado, pediu a anulação do contrato ao MP (Ministério Público) do Estado, por meio de uma representação.