Região
Censo chega ao fim no País, mas segue em Sumaré e Hortolândia
Cidades estão com o trabalho atrasado por conta de novas unidades encontradas após revisão
Por Gabriel Pitor
28 de fevereiro de 2023, às 06h48
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/regiao/censo-chega-ao-fim-no-pais-mas-segue-em-sumare-e-hortolandia-1916530/
O Censo 2022, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), termina oficialmente a etapa nacional de coleta de dados nesta terça-feira, mas em Sumaré e em Hortolândia, municípios da RPT (Região do Polo Têxtil) que estão com o recenseamento atrasado, a pesquisa seguirá.
A informação foi confirmada pelo coordenador do Censo nas duas cidades, Alan Henrique de Souza. Segundo ele, 15,7 mil residências em Sumaré e 9,6 mil em Hortolândia estão contabilizadas como proprietários ausentes ou que se recusaram a dar entrevista. Os números são considerados altos, já que representam 16% e 11,9%, respectivamente, do total de domicílios.
“Houve um aumento de ausentes e recusas em Sumaré porque finalmente terminamos de listar todos os setores e estamos fazendo um pente fino nas unidades supostamente sem moradores para ver se não foram cadastradas erradas”, explicou Alan.

Em janeiro de 2022, o LIBERAL noticiou que a equipe de recenseamento em Sumaré e em Hortolândia encontrou novas regiões habitadas, surpreendendo até mesmo a coordenação, que falou em um “crescimento acima do esperado”.
Por sua vez, Americana tem 4.275 domicílios sem entrevista, Nova Odessa tem 1.069 e Santa Bárbara d’Oeste, 2.874. As três cidades já atingiram a meta de pelo menos 95%, de acordo com o coordenador Elioenai Wilcesky Tosini Neves, mas haverá um esforço de tentar ampliar a porcentagem. Os dados desses municípios entrarão agora em etapa de finalização e entrega.
A assessoria do IBGE no Estado de São Paulo confirmou que o recenseamento terminará nesta terça em todo o Brasil e que em março será feito um trabalho de apuração para a divulgação dos resultados no fim de abril.
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Porém, o instituto também disse que “em algumas áreas específicas será feito um trabalho para verificação dos domicílios que não responderam pela ausência dos moradores”, como são os casos de Sumaré e Hortolândia.
Os estados de Amapá, Roraima e São Paulo são os mais atrasados no recenseamento. Vale ressaltar que o cidadão que não responder ao Censo pode ser multado em até dez salários mínimos.