Região
Governo de SP estuda acabar com praças de pedágio em rodovias concedidas
A ideia é fazer a cobrança por meio do sistema “free flow”, tecnologia com sensores que calculam a tarifa por quilômetro rodado
Por Rodrigo Alonso
17 de março de 2023, às 08h11 • Última atualização em 17 de março de 2023, às 08h12
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/regiao/governo-de-sp-estuda-acabar-com-pracas-de-pedagio-em-rodovias-concedidas-1925561/
O Governo de São Paulo estuda acabar com as praças de pedágio em todas as rodovias concedidas do Estado, inclusive a Bandeirantes (SP-348) e a Anhanguera (SP-330), que cortam a RPT (Região do Polo Têxtil).
A ideia é fazer a cobrança por meio do sistema “free flow”, tecnologia com sensores que calculam a tarifa por quilômetro rodado. Dessa forma, não haveria mais a necessidade do motorista parar em praça de pedágio, com consequente redução do tempo de viagem.
Na última terça, em evento, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que esse sistema vai gerar um aumento no número de pagantes e, consequentemente, causará uma redução no valor da tarifa.

“A ideia é substituir paulatinamente todas as praças de pedágio do Estado de São Paulo, é trabalhar com free flow. E, quando a gente aumenta a base de pagantes, a tarifa diminui. Essa é a lógica”, afirmou.
Na região, duas praças seriam extintas: uma em Nova Odessa, no km 118 da Anhanguera; e outra em Sumaré, no km 115 da Bandeirantes. Em ambas, os motoristas pagam R$ 10,40. Já há pontos, em outras regiões em que a implantação do novo sistema de cobrança está confirmada.
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Segundo a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), haverá a substituição das praças de pedágio por pórticos no Lote Noroeste, cujo contrato será assinado em abril; além da implantação do free flow, com cobrança por trecho percorrido, no Trecho Norte do Rodoanel, cujo leilão de concessão ocorreu na última terça.
“Os novos projetos de concessão também devem contar com a inovação. Para as rodovias já concedidas, há estudos em andamento”, comunicou a agência.
De acordo com o governo, o sistema funciona da seguinte forma: quando o veículo passa pelo pórtico, as câmeras fazem a leitura das imagens frontal e traseira das placas, e um scanner a laser faz a identificação e o dimensionamento dos veículos em tempo real.
A tecnologia captura as características como altura, largura, comprimento, trajeto e velocidade de carros, motos, ônibus, entre outros parâmetros.
As antenas de identificação de TAGs e as câmeras de monitoramento complementam as informações, que são enviadas para um sistema central, responsável por receber e processar todos os dados.
Os usuários que possuírem TAGs farão o pagamento automático. Aqueles que não possuírem TAG pagarão a tarifa posteriormente, por meio de plataforma digital a ser implementada pela concessionária.