Sumaré
Protocolo em Sumaré engloba vistoria em mochilas e detector de metais
Prefeito afirmou também que o sistema de videomonitoramento das escolas agora estará conectado com o sistema da GCM
Por Rodrigo Alonso
14 de abril de 2023, às 10h07 • Última atualização em 14 de abril de 2023, às 10h08
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/sumare/protocolo-em-sumare-engloba-vistoria-em-mochilas-e-detector-de-metais-1939945/
Alunos da rede municipal de Sumaré passarão a ter a mochila vistoriada na entrada das escolas. A prefeitura também vai destinar recurso às unidades para a instalação de detector de metais e cerca elétrica. As medidas estão previstas num protocolo elaborado por uma comissão do Executivo.
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As informações foram divulgadas pelo prefeito Luiz Dalben (Cidadania) nesta quinta, no programa Liberal no Ar, da Rádio Clube (AM 580).
“Nós, enquanto gestores públicos, temos de trazer a paz e mostrar que estamos fazendo todos os serviços de segurança, tudo aquilo que é possível fazer”, disse.
A verba a ser recebida pelas unidades faz parte do Programa Dinheiro Direto na Escola. A orientação é para que as escolas invistam no detector de metais e na cerca elétrica, mas cabe à associação de pais e à direção definirem o destino do recurso, de acordo com Luiz.
Segundo ele, as escolas já contam com videomonitoramento, que, a partir desta sexta, estará conectado com o sistema da GCM (Guarda Civil Municipal).
Também haverá câmeras de reconhecimento facial nas unidades. O sistema, que está em fase de implantação, vai entrar em operação dentro de 30 dias e conseguirá identificar a presença de pessoas estranhas à rotina de cada local.
“Isso vai ser muito bom nos finais de semana também. Porque, às vezes, no final de semana, o pessoal invade a escola. Pode ser a criançada querendo jogar bola, mas às vezes é alguém querendo roubar um computador, querendo furtar alguma coisa lá dentro. E a gente vai impedir até os vândalos de fazer alguma coisa”, afirmou o prefeito.
A prefeitura também reforçou o patrulhamento escolar para todas as unidades de ensino da cidade, com a inclusão de seis novas viaturas.
O Executivo pretende, ainda, viabilizar a instalação de botão do pânico nos celulares de todos os estudantes e profissionais da rede municipal, para acionamento da GCM em caso de emergência. “É mais um mecanismo de defesa”, comentou.
Um software tem sido desenvolvido pela administração. No entanto, Luiz também cogita contratar um sistema de forma emergencial.
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Entrada. O protocolo determina que cada escola municipal deve ter apenas uma entrada e que os pais não podem mais acompanhar os filhos até a sala de aula.
As medidas são uma resposta aos recentes ataques ocorridos no País e foram planejadas por um comitê formado pelas secretarias de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Segurança, Educação e Saúde, além de técnicos de outras áreas da administração.