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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Pet

Pelo mundo com o pet

Veja as regras que devem ser atendidas pelos tutores em viagens internacionais

Por Stela Pires

17 de abril de 2023, às 08h18 • Última atualização em 17 de abril de 2023, às 08h19

Cada país tem seus procedimentos para aceitar a entrada de animais domésticos - Foto: Adobe Stock

Deixar o pet para trás já deixou de ser uma opção, seja em viagens em território nacional ou até mesmo nas internacionais. Por muitas vezes os tutores têm a oportunidade de viajar para o exterior, sendo a trabalho, intercâmbio ou até mesmo lazer, e levar seu animalzinho consigo é possível.

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Antes de mais nada é necessário tempo de planejamento, isso porque o processo pode ser um pouco demorado para conseguir os documentos necessários para realizar a viagem, além de ser necessário o entendimento das exigências do país de destino em relação a entrada de pets estrangeiros.

Cada país tem seus procedimentos para aceitar a entrada de animais domésticos. Alguns aceitam CVI (Certificado Veterinário Internacional) ou o passaporte para trânsito de cães e gatos para entrada do animal, mas outros apenas o certificado.

Os países que aceitam apenas o passaporte são os participantes do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela). O passaporte deixou de ser emitido presencialmente nas unidades Vigiagro (Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional) por causa da pandemia da Covid-19, e agora pode ser solicitado online gratuitamente.

O CVI, que também é emitido gratuitamente pelo Vigiagro, é um certificado que atesta as condições e o histórico de saúde do animal, além de comprovar que o pet cumpre os requisitos veterinários do país de destino. O documento é necessário porque os animais podem levar consigo zoonoses – doenças infecciosas transmitidas entre animais e pessoas – que podem estar erradicadas.

O transporte de cães do Brasil para os EUA (Estados Unidos da América) esteve suspenso por cerca de seis meses em 2021, por exemplo. A medida foi determinada pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) – agência de saúde e prevenção dos EUA – devido ao surto de raiva canina no local, onde até então a doença era erradicada.

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Hoje a entrada dos cães é permitida, mas as regras para entrada de cachorros foram alteradas devido ao episódio. De acordo com o Vigiagro, os cães que chegam dos países classificados como de alto risco para raiva – incluindo o Brasil -, poderão ingressar por 18 pontos de entrada aprovados pela agência americana.

As opções de entrada diminuíram e os documentos necessários aumentaram. Além do CVI, era exigido o comprovante de vacina da raiva, mas agora também é preciso apresentar comprovante de microchip do animal e um laudo de sorologia da raiva, caso a vacina atual tenha sido aplicada fora dos EUA. A sorologia comprova a presença de anticorpos da vacina no sangue.

“Complicado não é, mas é trabalhoso e exige muita vontade e paciência do tutor”, disse a médica veterinária Júlia Flórios, que administra a página “Meu Pet Viajante”, que dá dicas para levar pets a viagens, além de prestar serviços no ramo.

Além das exigências do país escolhido para a viagem, os tutores também devem estar atentos com as regras determinadas pela companhia aérea no que se diz respeito ao transporte do animal e aos documentos necessários. Os papéis mais comuns são o comprovante da vacinação antirrábica com o nome do laboratório produtor, o tipo da vacina e o número da partida/ampola utilizada; e atestado de saúde do animal emitido por um médico veterinário 10 dias antes da viagem.

“A saúde deve estar em dia, atestada pelo seu médico veterinário de confiança, vacinas em dia, teste sorológico para raiva e livre de parasitas externos e internos”, acrescentou Júlia.

CABINE. As empresas aéreas permitem o transporte de animais junto ao tutor na cabine do avião, mas seguindo algumas determinações. Tanto na empresa Azul quanto na Gol, são permitidos o transporte de animais que pesem até 10 kg já somados ao peso da caixa de transporte. Cada empresa também determina o tipo da caixa e as dimensões que ela deve ter. Na Latam Airlines, o peso total deve ser de 7 kg. Em todos os casos, as empresas devem ser consultadas para informações completas sobre o transporte.

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