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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Cidades

RPT registra menor número de homicídios no primeiro trimestre de 2023

Nos cinco municípios da Região do Polo Têxtil foram nove óbitos e Hortolândia lidera com 4 ocorrências

Por Cristiani Azanha

27 de abril de 2023, às 08h45 • Última atualização em 27 de abril de 2023, às 09h50

Delegado da DIG de Americana credita a queda na tecnologia disponível na investigação dos crimes - Foto: Marcelo Rocha/O Liberal

Os municípios da RPT (Região do Polo Têxtil) registraram o menor número de homicídios desde 2002, que foi início da série histórica. segundo a estatística da SSP (Secretaria de Segurança Pública). Naquela época, a região chegou a contabilizar mais de 60 assassinatos no trimestre, e neste ano foram apenas nove.

Em 2023, Hortolândia teve quatro assassinatos no período, Sumaré três, Americana um, Santa Bárbara também e Nova Odessa não contabilizou casos.

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O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), de Americana, Lúcio Antonio Petrocelli, credita a queda na tecnologia disponível na investigação dos crimes.

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“Há mais de 20 anos não tínhamos tantos meios. Em Americana, por exemplo, contamos com a muralha digital junto com a Gama (Guarda Municipal de Americana), que favorece na localização de suspeitos. O registro de ocorrências da Polícia Civil e inquéritos também é digital. Com essas medidas contamos com um banco de dados fantástico. Também já conseguimos a identificação de criminosos a partir de um fio de cabelo localizado na cena do assassinato, impressões digitais, entre outros”, afirma Petrocelli.

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Segundo ele, a afirmação de que o “corpo da vítima fala” é verdadeira durante a perícia. “A partir da localização do cadáver é possível constatar se a vítima foi morta no local, se pode ser passional, execução, entre outros. Já a motivação é apurada na investigação”, acrescenta Petrocelli.

O especialista em segurança, delegado aposentado Roberto José Daher relata que a união das forças contribuiu para a queda.

“Quando atuei em Sumaré já tivemos períodos em que registrávamos homicídios praticamente todos os dias. Consideramos agora as ações que são realizadas não somente pela polícia, mas também a atuação frequente do poder municipal com o fechamento de bares e uma maior fiscalização. Não levo em conta o desarmamento, pois acredito que quem realmente quer matar sempre vai arrumar alguma alternativa”, enfatiza Daher. 

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