O projeto para a primeira parte da reforma do telhado da Casa Hermann Muller, em Americana, foi aprovado no Proac-SP (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo). A aprovação foi divulgada pela prefeitura.

Segundo a administração, a medida “significa mais um passo na restauração de um dos mais simbólicos patrimônios culturais de Americana”. O documento é de autoria da OES Engenharia e Construção.

Agora, é iniciada a fase de captação dos recursos necessários para as obras.

Conforme o LIBERAL noticiou, em agosto, a reforma do telhado era uma prioridade da empresa que assumiu as obras no imóvel.

O prédio histórico sofre com infiltrações e trincas. Construído em 1909, o casarão ganhou anexos com o passar do tempo que o tornaram uma “colcha de retalhos”.

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Segundo informações da prefeitura, a casa tem 54 cômodos, com 1,4 mil metros quadrados, telhado com 52 águas, 19,5 mil telhas, 420 metros de calhas e rufos, 71 folhas de portas, 198 folhas de janelas e 3,8 mil metros de reboco de parede.

As 52 águas estão distribuídas em três níveis de alturas distintas, com 875 metros quadrados de extensão. Nesta primeira parte será reformado o mirante e iniciada a reforma do telhado em si.

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Conforme divulgou a prefeitura, a equipe comandada pelo engenheiro Vagner Veneciano e o arquiteto Alberto Streb fará, antes do início do desmonte do telhado, escoramento de todo o forro do casarão.

“Depois disso, começa o processo de desmontagem do telhado, com a retirada da cumeeira, telhas, calhas, rufos, condutores, ripas, caibros, tesouras e tabeiras. Com isso, as peças de madeira serão armazenadas em depósito adequado para limpeza e tratamento com imunizante, garantindo a reutilização na remontagem do telhado”, divulgou a prefeitura.

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As telhas passarão por uma avaliação que deverá determinar se serão reutilizadas ou não, já que grande parte delas são originais. Essa fase do projeto de reforma do telhado está orçada em R$ 999.080,24. A aprovação do projeto foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo no último dia 6 de abril.

A reforma deve ser financiada com a captação de empresas parceiras que possam destinar parte do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por meio do Proac-SP. Pode participar do projeto qualquer empresa contribuinte de ICMS que esteja em situação regular perante o fisco e que tenha apurado imposto a recolher no ano imediatamente anterior.