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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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ENTRE 250

Mais cinco moradores da região viram réus por ataques em Brasília

Acusados são de Americana, Nova Odessa e Sumaré; STF concluiu a análise das denúncias nesta segunda

Por Rodrigo Alonso

09 de maio de 2023, às 07h33 • Última atualização em 09 de maio de 2023, às 14h17

Mais cinco moradores da RPT (Região do Polo Têxtil) viraram réus no processo sobre os ataques cometidos no dia 8 de janeiro, em Brasília.

O STF (Supremo Tribunal Federal) analisou a situação deles em sessão que começou no último dia 3 e terminou nesta segunda-feira. Ao todo, nesse período, os ministros analisaram e aceitaram as denúncias feitas pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra 250 acusados.

Ao todo, STF analisou a situação de 250 acusados – Foto: Marcelo Camargo / ABr

Três são de Sumaré: o operador de máquina Davi Emanuel Pereira Domiciano, de 41 anos; o comerciante Carlos Alberto da Silva Nascimento, 37; e o autônomo Givair Batista Souza, 49.

A lista também inclui a faxineira Edineia Paes da Silva dos Santos, 37, de Americana; e o motorista de transporte por aplicativo Dirceu Dibeiro da Assunsão, 54, de Nova Odessa. Não há detalhes sobre as acusações contra eles – o processo tramita sob sigilo.

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Carlos Alberto faz parte do inquérito que investiga os autores intelectuais e as pessoas que instigaram os atos. A acusação é por incitação ao crime e associação criminosa.

Os outros quatro são investigados no inquérito que apura os crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Hélio Júnior, advogado de Edineia, afirmou que não existem quaisquer indícios de que ela teria depredado patrimônio público. “Pelo contrário, ela foi agredida e conduzida à força por alguns policiais militares para dentro do Congresso Nacional”, declarou.

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Ele ressaltou, ainda, que vai comprovar a inocência de sua cliente e espera que “as investigações possam identificar os verdadeiros culpados”.

“A prisão de Edineia é ilegal e antijurídica. Logo, se espera que o julgamento do STF venha arquivar o inquérito que culminou na maior prisão política da história da humanidade”, disse.

Responsável pelas defesas de Davi, Dirceu e Givair, a Defensoria Pública da União comunicou que não poderia comentar o caso, por se tratar de um processo sigiloso. Também procurada pelo LIBERAL, a defesa de Carlos Alberto não se manifestou até o fechamento desta reportagem.

Antes, o STF já havia tornado réus Maria Aparecida Medule, 51, de Americana, e Haroldo Wilson Roder, 57, de Nova Odessa.

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