A Prefeitura de Americana anunciou nesta quinta-feira o corte de aproximadamente 25% das vagas da Área Azul. O número vai cair para 1.366. Atualmente, há cerca de 1,8 mil. Trata-se de uma redução de 40% em comparação ao contrato firmado em 2018, que previa, inicialmente, 2.254 espaços.

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De acordo com o prefeito Chico Sardelli (PV), essa redução começa a valer em até três meses. A cobrança será retirada de ruas onde as estatísticas apontam que há menos uso do serviço. Esses pontos serão divulgados posteriormente, mas dois já foram definidos: Rua Carioba (pós-linha férrea) e nas laterais do Mercado Municipal.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Rafael de Barros, disse que um estudo está sendo desenvolvido para definir as ruas que deixarão de fazer parte da Área Azul. “Iremos definir em pontos específicos, para que não virem rota de fuga.”

Segundo a administração, não haverá, pelos próximos dois anos, reajuste do valor pago pelos motoristas para utilização do estacionamento rotativo.

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A fiscalização deixará de ser feita pelos carros “dedo-duro”. As agentes da empresa irão percorrer os locais e deixarão os avisos diretamente no veículo, para que os condutores possam efetuar o pagamento, antes que a multa seja efetivada.

O diretor da Estapar, empresa responsável pela Área Azul em Americana, Adelcio Antonini, afirma que vai providenciar a contratação do dobro de agentes, que deve passar de 7 para 14. Eles também poderão fazer a venda dos tíquetes.

Rafael de Barros acrescenta que os 15 minutos de tolerância poderão ser feitos exclusivamente pelo aplicativo. “Os agentes não terão condições de saber o período que o carro está estacionado.”

O serviço também terá 16 pontos de venda em estabelecimentos comerciais e um ponto fixo no calçadão.

COMÉRCIO. Marcelo Fernandes, presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), ressalta que a entidade não pediu a redução da área azul.

“Nossa proposta foi para dar uma alternativa para as pessoas que não têm acesso ao aplicativo e muitas delas deixavam de comprar no Centro. O problema não era o valor, mas a forma de pagar”, destaca.