Americana
‘Quebra-quebra’ na Rua Fernando Camargo irrita comerciantes
De acordo com comerciantes, há 70 dias a autarquia trabalha no local, sendo que um panfleto distribuído pela Sosu determinava o prazo de conclusão em 15 dias
Por Gabriel Pitor
13 de julho de 2023, às 09h27 • Última atualização em 13 de julho de 2023, às 16h02
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/americana/quebra-quebra-na-fernando-camargo-irrita-comerciantes-1987758/
As intervenções realizadas pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto) na Rua Fernando Camargo, uma das principais vias da região central de Americana, têm irritado proprietários de estabelecimentos que ficam no entorno das obras.
De acordo com comerciantes, há 70 dias a autarquia trabalha no local, sendo que um panfleto distribuído pela Sosu (Secretaria de Obras e Serviços Urbanos) informava o prazo de conclusão em 15 dias.
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Segundo fontes ouvidas pelo LIBERAL, o “quebra-quebra” tem sido constante e nos mesmos trechos onde as manutenções foram realizadas em semanas anteriores.
Além disso, a poeira que sobe quando a rua é liberada para trânsito no período noturno suja os equipamentos e objetos dos comércios locais, e chega a afetar a saúde de trabalhadores.
“A menina que trabalha com a gente teve de ser levada para o hospital e tomou xarope por duas semanas. Atacou a bronquite dela. E não foi a única, porque nós ficamos sabendo de outros comerciantes aqui perto que passaram mal”, contou o vendedor Marcelo Rangel, de 57 anos.

Outro comerciante, que preferiu não ser identificado, mostrou para a reportagem uma prateleira com vários capacetes à venda, completamente sujos pela poeira.
Ele explicou que costuma fazer a limpeza dos objetos a cada três dias, mas que desanimou de realizar a faxina porque “não adianta nada”. “A gente bate o olho e está cheio de terra de novo.”
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O que diz o DAE
Em nota, o DAE informou que as obras de troca da subadutora no trecho estão praticamente concluídas, mas que “houve intercorrências de redes que não estavam cadastradas e foram localizadas na abertura das valas para as obras. Uma das redes não cadastradas era de esgoto, que se encontrava bem no meio da adutora, e por isso foi necessário fazer uma nova rede de esgoto no trecho.”
A autarquia também destacou que “o serviço começou a ser feito e teve de ser paralisado por conta da umidade vinda de uma nascente de água no local”, portanto foi necessário “colocar uma proteção na vala, um equipamento muito específico e difícil de ser encontrado.”
Por fim, o DAE afirmou que “tem feito a limpeza na rua, proteção da vala e tem recuperado o local com lavagens. Todo o serviço deverá ser concluído até o final da próxima semana”.