25 de abril de 2024

Notícias em Americana e região

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Exclusivo

Área da Toyobo vai abrigar condomínio com até 35 fábricas

Empreendimento já recebeu licença da Cetesb e aguarda novas autorizações

Por Walter Duarte

23 de julho de 2023, às 08h54 • Última atualização em 23 de julho de 2023, às 08h55

A planta mantida pela empresa Toyobo do Brasil em Americana vai abrigar um novo condomínio industrial com capacidade para até 35 fábricas de médio porte. A informação foi apurada com exclusividade pelo LIBERAL.

O empreendimento imobiliário já recebeu licença prévia da Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo). Isso significa que o órgão estadual considera o projeto “ambientalmente viável”.

Planta da Toyobo tem 366 mil metros quadrados e fica no Jardim Paulistano – Foto: Junior Guarnieri / Liberal

Antes de iniciar as obras, o grupo precisa obter uma licença de instalação, além de autorizações municipais, como da prefeitura e do DAE (Departamento de Água e Esgoto).

O aval recebido pela Toyobo é para a construção de 35 “unidades autônomas” de um condomínio industrial para atividades que variam em fator de complexidade entre um (como vestuário e confecção) e cinco (processamento de subderivados de animais e celulose).

Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

A área construída vai ocupar um total de 53 mil metros quadrados dentro do terreno que a companhia possui no bairro Jardim Paulistano, que totaliza 366 mil metros.

Para tocar o projeto, a empresa japonesa criou uma empresa subsdiária, com atividade descrita como “aluguel de imóveis próprios e gestão e administração de propriedade imobiliária”.

A reportagem procurou a empresa através da fábrica de Americana e do escritório de São Paulo, mas nenhum representante quis comentar o assunto.

Siga o LIBERAL no Instagram e fique por dentro do noticiário de Americana e região.

HISTÓRICO
O grupo está instalado em Americana desde 1962. Originalmente, a unidade funcionou como uma fábrica têxtil, que teve as atividades encerradas em 2016. No auge da crise do segmento, os proprietários japoneses decidiram deixar a produção de fios e tecelagem.

Cinco anos depois, a planta industrial foi reativada com uma nova atividade: a produção de biológicos de precisão para a agricultura.

Recentemente, a Toyobo participou de um projeto da Secretaria Estadual de Agricultura que desenvolveu um fungo capaz de combater o carrapato-estrela, vetor da febre maculosa. O organismo, denominado Metarhizium anisopliae, compõe um inseticida doado ao IB (Instituto Biológico). 

Publicidade