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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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investigação

Pedido de advogado para apuração de venda de bar é negado pela polícia

Defensor das famílias de idosas atropeladas pedia informações sobre anúncio feito em redes sociais

Por Cristiani Azanha

27 de julho de 2023, às 21h20 • Última atualização em 27 de julho de 2023, às 21h25

A Polícia Civil negou o pedido do advogado William Oliveira, que representa as famílias das duas idosas atropeladas no Centro de Santa Bárbara d’Oeste, no dia 8 de julho. Nesta quarta-feira (26) o defensor enviou dois ofícios à Polícia Civil pedindo investigação sobre a tentativa de venda do bar da comerciante que as atropelou, anunciado nas redes sociais.

Idosas foram atropeladas no Centro de Santa Bárbara d’Oeste – Foto: Marcelo Rocha_Liberal

O delegado Gabriel Fagundes de Toledo Netto, que conduz a investigação, considerou que  medidas solicitadas são cabíveis apenas em bens adquiridos com os proventos da infração penal. O que não é o caso, pois a comerciante já tinha o bar e os carros antes do acidente. Sendo assim, os pedidos deveriam ser conduzidos na área cível.

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Para Oliveira, a comerciante não demonstrou nenhuma preocupação com as vítimas ou com as famílias, apenas com o patrimônio. “O importante para nós era registrar isso no inquérito, pois ela também pode estar fazendo isso para fugir e por isso pedimos para investigar. Nenhum valor irá reparar o que elas sofreram e o que essas famílias estão passando, mas estamos tomando todas as providências cabíveis, no criminal e no cível, e quem decide sobre isso é o Poder Judiciário”, disse o defensor.

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No último dia 8,  Doracy Roland Pereira, de 90 anos e  Ivanilde Tonin, 86, foram atropeladas pelo carro da comerciante  no cruzamento das ruas Floriano Peixoto e Sebastião Franchi. Uma câmera de segurança flagrou o momento.

As idosas estavam atravessando a rua e a comerciante, que dirigia o carro, fugiu sem prestar socorro . Apesar de ter várias fraturas, Doracy já teve alta médica, mas Ivanilde não resistiu.

O advogado Gustavo Mayoral, que representa a comerciante, esclarece que a decisão do delegado foi correta e não retira ou gera impossibilidades dos direitos ali evocados.

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