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Covid-19

Coronavac é eficaz, afirma governo de SP

Contudo, os dados referentes à eficácia não foram divulgados nesta quarta, como estava previsto

Por Marina Zanaki

23 de dezembro de 2020, às 16h21 • Última atualização em 24 de dezembro de 2020, às 08h45

A vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, é eficaz para prevenção do novo coronavírus (Covid-19). A vacina tem eficácia superior a 50%, o percentual mínimo para aprovação de vacina segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde.

Informação foi dada pelo secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn – Foto: Governo de São Paulo

A informação foi divulgada nesta quarta-feira. Contudo, os dados referentes à eficácia não serão divulgados hoje como estava previsto e havia sido confirmado na coletiva de ontem.

Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas explicou que a farmacêutica Sinovac pediu um prazo de 15 dias para consolidação dos dados com os demais países com testes da Coronavac, e só depois disso os números serão apresentados.

Apesar de não divulgar o percentual de eficácia, Dimas Covas destacou que a vacina conseguiu proteger contra a forma grave da doença entre os voluntários do estudo.

“Tivemos na coorte (pessoas que fazem parte do grupo de estudo) casos considerados clinicamente graves. O grau de proteção dessa vacina com relação a esses casos foi de 100%, no grupo vacinal não teve nenhum caso grave. Esse é um dado importante”, declarou o diretor.

O Secretário de Saúde disse que não haverá atraso no Plano Estadual de Imunização, que prevê início da campanha em 25 de janeiro. A vacina ainda precisa ser aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas em função dessa questão contratual envolvendo a Sinovac, os dados ainda não foram enviados e nem o pedido para registro formalizado.

“Quando os estudos começaram, a nossa meta era que a eficácia fosse superior a 50%, se fosse 51% já era importante, principalmente no momento em que vivemos de crise sanitária que assolou o mundo”, disse o Secretário Jean Gorinchteyn.

O Butantan encaminhou nesta quarta-feira a base primária de dados da fase 3 dos testes clínicos realizados no Brasil em 16 centros de pesquisa, com cerca de 13 mil voluntários.

“O objetivo é que os dados sejam comparados a resultados de pesquisas em outros países, evitando que a vacina tenha diferentes índices de eficácia anunciados. A avaliação deverá ser concluída em até 15 dias. Na sequência, os resultados finais serão encaminhados à Anvisa e à National Medical Products Administration, da China”, explicou o governo de São Paulo.

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