Perto da fronteira
Nuvem de gafanhotos permanece na Argentina e se desloca em baixa velocidade
Até a manhã deste domingo, estimava-se que a nuvem esteja entre 130 km e 160 km da fronteira brasileira
Por Agência Estado
19 de julho de 2020, às 12h38 • Última atualização em 19 de julho de 2020, às 18h08
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/brasil-e-mundo/brasil/nuvem-de-gafanhotos-permanece-na-argentina-e-se-desloca-em-baixa-velocidade-1261745/
O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) informa que a nuvem de gafanhotos ainda restante no país permanece na província de Corrientes e se desloca em baixa velocidade, segundo comunicado publicado ontem (18) em seu site oficial.

“A nuvem se movimentou pouco nos últimos dias por causa das baixas temperaturas”, relata o Senasa. Os técnicos do governo argentino realizaram nova aplicação de inseticidas sobre a nuvem.
Conforme o levantamento do Senasa, a área ocupada pelos gafanhotos abrange um perímetro de 2,7 quilômetros em 36 hectares. Apesar da menor velocidade de movimentação, o Senasa não afasta a possibilidade de um novo deslocamento migratório dos insetos, em virtude do aumento da temperatura na região desde ontem.
Em um possível novo voo, os insetos poderiam se deslocar para a província de Entre Ríos – fronteira com o Brasil. Até a manhã deste domingo, estimava-se que a nuvem esteja entre 130 km e 160 km da fronteira brasileira.
Há também outra nuvem dos insetos no Norte do Paraguai, cerca de 300 km distantes da Argentina e 800 km do Brasil. Os técnicos do Serviço Nacional de Saúde e Segurança Vegetal do Paraguai (Senave) buscam localizar os insetos para aplicação de produtos químicos.
Produtores da região Sul do Brasil monitoram o deslocamento da nuvem dos insetos nos países vizinhos. O tempo quente e seco registrado nos últimos dias na região pode favorecer a movimentação dos gafanhotos para as lavouras gaúchas.
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