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Covid-19

Terceira dose da vacina deve começar por idosos e profissionais de saúde

Apesar da declaração do ministro da Saúde, governo ainda não decidiu se vai adotar estratégia com mais uma dose

Por Agência Estado

18 de agosto de 2021, às 16h42 • Última atualização em 18 de agosto de 2021, às 19h11

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira, 18, que a aplicação de uma 3ª dose da vacina contra a Covid-19 começa pelos idosos e profissionais de saúde, caso essa estratégia seja aprovada pelo governo federal. O debate sobre a aplicação de uma injeção de reforço tem ganhado força no Brasil. Outros países – como Israel, Chile e Uruguai – já aplicam doses em alguns grupos.

“Já encomendamos um estudo pra verificar a estratégia da 3ª dose naqueles que tomaram a Coronavac. Por que naqueles que tomaram a Coronavac? Porque em relação aos outros imunizantes já temos dados científicos balizadores dessa conduta”, disse Queiroga. “Aí vamos ter as respostas e com base nessas respostas tomaremos a conduta”, acrescentou o titular da Saúde.

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“Como será essa terceira dose? Bom, a gente vai começar pelos grupos prioritários. De novo: profissionais de saúde e os mais idosos. Sabemos que os indivíduos idosos têm o sistema imunológico mais comprometido, por isso é que eles são mais vulneráveis. Vocês já têm noticiado e nós sabemos, como profissionais de saúde, que pessoas que tomaram duas doses de vacina podem adoecer com a Covid-19. Inclusive em formas graves da doença. Mas se compararmos os que se vacinaram com as duas doses e aqueles que não se vacinaram. O benefício da vacinação é inconteste”, afirmou ele.

Parte dos especialistas defende avançar a vacinação para a maior parcela possível da população, incluindo os adolescentes, como forma de conter a transmissão do vírus. O avanço da variante Delta, mais transmissível, também colocou autoridades e especialistas em alerta.

Já outros médicos e cientistas dizem que seria melhor dar essa injeção de reforço em idosos – grupo mais vulnerável, que pode apresentar queda do grau de proteção vacinal ao longo do tempo. Nas última semanas, têm sido registradas hospitalizações e óbitos entre idosos vacinados, como ocorreu com o ator Tarcísio Meira, que morreu aos 85 anos. Isso não significa que a vacina seja ineficaz: ela protege contra casos graves, mas ainda há um risco e o grau de proteção pode diminuir ao longo do tempo.

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