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Política

‘7/9 será ultimato para duas pessoas que precisam entender seu lugar’, diz Bolsonaro

Segundo presidente, atos no feriado serão um ultimato para as pessoas que estariam atrapalhando seu governo

Por Agência Estado

03 de setembro de 2021, às 11h59 • Última atualização em 03 de setembro de 2021, às 12h09

Presidente argumentou que a lei que obriga a vacinação deveria ter vigência apenas até o fim de 2020 - Foto: Marcos Corrêa - PR

O presidente Jair Bolsonaro ameaçou nesta sexta-feira, 3, responder a ações consideradas por ele “inconstitucionais”. Convocando, mais uma vez, apoiadores a participar dos atos no dia 7 de setembro, ele também disse que as manifestações serão um “ultimato” a “duas pessoas” que estariam atrapalhando seu governo.

“Nós não precisamos sair das quatro linhas da Constituição. Ali temos tudo o que precisamos. Mas, se alguém quiser jogar fora das quatro linhas, nós mostraremos o que poderemos fazer, também”, declarou o chefe do Executivo, em cerimônia para assinar o contrato de concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), em Tanhaçu (BA). “Vamos derrotar aqueles que querem nos levar para o caminho da Venezuela, juntos seremos vitoriosos”, acrescentou.

Sem citar nominalmente os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerados pelo presidente seus inimigos políticos, Bolsonaro disse que “duas pessoas” precisariam entender o seu lugar.

“Não podemos admitir que uma ou duas pessoas, usando a força do poder, queiram dar outro rumo para nosso País. O recado de vocês, povo brasileiro, nas ruas, na próxima terça-feira, dia 7, será um ultimato para essas duas pessoas”, declarou. “Eu duvido que aqueles um ou dois que ousam nos desafiar, desafiar a Constituição, desrespeitar o povo brasileiro, saberá voltar para o seu lugar (sic). Quem dá esse ultimato não sou eu, é o povo”.

Bolsonaro acusa Barroso, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de ter articulado, dentro do Supremo e da Câmara, a derrota da PEC do voto impresso, uma bandeira bolsonarista. Já Moraes foi responsável por incluir o presidente como investigado no inquérito das fake news.

Lembrando aos apoiadores presentes no evento na Bahia que já fez duas indicações ao Supremo – o ministro Kassio Nunes Marques, já empossado, e André Mendonça, que ainda aguarda sabatina no Senado -, o chefe do Planalto defendeu a necessidade de “renovação” no Judiciário. “Tudo nessa vida é bom ter renovação”, afirmou. “O Supremo começa a ser renovado também”. Segundo Bolsonaro, Mendonça é evangélico, “mas também é competente”.

Retórica

Bolsonaro renovou críticas a governadores pela cobrança de ICMS sobre combustíveis e pelas medidas restritivas adotadas durante a pandemia. Além disso, reconheceu novamente o processo inflacionário nacional e voltou a jogar a culpa da situação nos Estados.

O ministro do Turismo, Gilson Machado, que fez parte da comitiva presidencial, destacou a importância do dia 7 de setembro. Lembrando a história da independência brasileira, o ministro disparou: “Foi sangue de brasileiros que decretou a nossa independência e a nossa liberdade. Jamais será colocada em risco”.

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