Latrocínio
Ajudante geral é preso após matar o pai por causa de drogas em Americana
Jaison Leandro de Jesus cometeu o crime porque queria dinheiro para quitar dívidas relacionadas ao tráfico; pai se recusou a entregar o dinheiro
Por Rodrigo Alonso
10 de abril de 2020, às 19h05 • Última atualização em 11 de abril de 2020, às 16h12
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Um ajudante geral de 33 anos foi preso, na tarde desta sexta-feira (10), acusado de matar o próprio pai, em Americana, na Vila Bertini. Segundo a PM (Polícia Militar), Jaison Leandro de Jesus cometeu o crime porque queria dinheiro para quitar dívidas relacionadas ao tráfico de drogas.
O assassinato ocorreu na noite desta quinta, na casa da vítima, o aposentado Elias Leandro de Jesus, de 63 anos. Após o homicídio, o indiciado pegou cartões bancários do pai e, conforme relatou à PM, sacou cerca de R$ 1 mil da conta de Elias. Trata-se, então, de um latrocínio.
De acordo com a PM, Jaison apareceu na casa de seu pai na noite desta quinta, pedindo dinheiro a ele, mas Elias se negou a ajudá-lo. Os dois começaram a discutir e, depois, entraram em vias de fato, até que Jaison atingiu o pescoço da vítima com uma faca de serra.
Segundo os militares, o próprio indiciado informou os detalhes do crime. Um vizinho também ouviu a discussão.
A PM atendeu a ocorrência por volta das 14 horas desta sexta, quando recebeu uma informação de encontro de cadáver. Uma equipe, portanto, deslocou-se para a residência de Elias, situada na Rua Agenor Faion, e o encontrou morto em cima de uma cama.
Parentes disseram aos militares que o aposentado havia recebido uma visita de seu filho na noite desta quinta. Com uma foto de Jaison em mãos, a PM passou a procurá-lo e descobriu que ele chegou a se hospedar em um hotel de Americana após o assassinato.
O estabelecimento revelou que o suspeito tinha passado a noite com duas prostitutas e que, na sequência, ele foi para um motel localizado na Praia Azul.
No caminho para esse estabelecimento, os militares se depararam com Jaison caminhando sozinho na Rua Maranhão e o detiveram. Ele estava sem os cartões e sem dinheiro. À PM, o ajudante geral contou que, com a quantia subtraída do pai, pagou dívidas relacionadas ao tráfico, comprou entorpecentes e contratou prostitutas.
As informações são do cabo Wagner Vasconcelos, que atendeu a ocorrência com o sargento Gilson Pereira do Nascimento e da soldado Maysa de Souza Fiori. Até o final da tarde desta sexta, o caso ainda estava sendo registrado pela Polícia Civil.