O governador do Estado, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (19) que Americana e região continuam na fase 2 (laranja) do “Plano São Paulo” para retomada econômica até o dia 28 de junho.

No dia 10 de junho, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Vinholi, havia apontado risco da região regredir para a primeira fase (vermelha), onde apenas podem funcionar os comércios considerados essenciais.

A reabertura gradual foi iniciada no dia 1º de junho. Esta foi a terceira reclassificação das regiões, que é feita com base na disponibilidade de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para o novo coronavírus (Covid-19) e na evolução dos casos durante a pandemia.

Conforme publicado pelo LIBERAL, o envio de novos respiradores e aumento de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na Região Administrativa de Campinas foi fundamental para que as cidades continuassem na fase laranja na segunda reclassificação do Estado.

Entretanto, o coordenador do Centro de Contingência Covid-19 do Estado, Carlos Carvalho, afirmou que será emitida uma nota técnica recomendando que a cidade de Campinas, especificamente, suspenda o funcionamento do comércio.

“A situação está apontando para a possibilidade de um grande número de casos para o sistema específico de Saúde do município. A regional pode estar em dia, adequada de leitos, mas esses municípios [Campinas e Sorocaba] estão entrando numa zona mais perigosa”, alertou Carvalho.

Nesta sexta-feira, duas regiões do Estado regrediram da segunda para a primeira fase: Marília e Registro. O número de internações aumentou em ambas as praças e por isso há risco de “excesso” para o sistema de saúde, segundo o coordenador do Centro de Contingência.

O Estado reforçou que os prefeitos têm autonomia para fechar o comércio se julgarem necessário. Na região de Campinas, por exemplo, Valinhos decidiu por conta própria voltar para a fase vermelha. Jaguariúna é outro município que seguirá o mesmo caminho.

Podcast Além da Capa
A pandemia do novo coronavírus completa três meses com a certeza de representar o maior desafio da carreira de gestores públicos em saúde, como é o caso dos secretários que atuam em cidades da região. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com os responsáveis pelas pastas em Americana, Santa Bárbara e Nova Odessa sobre a experiência forjada pela crise.