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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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Trânsito

Americana tem queda de 32% nos acidentes em julho

Houve diminuição de 104 para 70 casos em comparação com o mês de julho de 2019, conforme dados divulgados pelo Infosiga SP

Por Rodrigo Alonso

21 de agosto de 2020, às 08h25 • Última atualização em 21 de agosto de 2020, às 09h20

Americana teve queda de 32% no número de acidentes de trânsito no mês de julho, na comparação com o mesmo período de 2019. Foram 70 acidentes registrados no mês passado contra 104 de julho de 2019, conforme dados divulgados na última quarta-feira pelo Infosiga SP, sistema de estatísticas do governo estadual.

Durante a maior parte do mês passado, entre os dias 6 e 26, a cidade ficou na fase 1 (vermelha) do Plano São Paulo. Essa etapa permite apenas a abertura de estabelecimentos que prestam serviços essenciais.

Avenida da Saudade: número de acidentes em Americana caiu de 104 para 70 casos – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Professor da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o especialista em trânsito Creso de Franco Peixoto acredita que a diminuição de acidentes tenha sido motivada por uma queda na circulação de veículos, cenário forçado pela quarentena.

“A variação de acidentes é em função, tipicamente, da redução da quantidade de veículos em média nas vias e indica que não aconteceu uma mudança de padrão de comportamento dos motoristas. Eles continuam guiando do mesmo jeito”, diz.

Americana, inclusive, registrou nenhuma fatalidade no trânsito em julho. No mesmo período de 2019, também não ocorreram mortes.

Região
Na RPT (Região do Polo Têxtil), o número de acidentes caiu 6%, de 291 para 271. Além de Americana, mais dois municípios tiveram redução: Nova Odessa, com 19% (de 21 para 17), e Santa Bárbara d’Oeste, com 7% (de 79 para 73).

Em contrapartida, as outras duas cidades da região registraram alta: Hortolândia, com 75% (de 29 para 51), e Sumaré, com 3% (de 58 para 60).

Creso apontou que, por causa da distância, Hortolândia deve viver uma realidade diferente dos demais municípios. “É uma cidade um pouco separada”, afirma. A característica das vias, segundo o especialista, também pode influenciar no número de acidentes.

No caso de Sumaré, de acordo com o professor, o aumento pode ter sido uma casualidade, até porque a diferença entre os dois períodos comparados é de apenas dois acidentes.

“Uma variação de dois, em um universo matemático, chama-se dispersão randômica. Se você tiver uma contenção dos acidentes, uma fiscalização intensa, mesmo assim alguns acidentes acabam acontecendo, porque é aquilo que foge do controle”, explica.

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