Em Americana
Após desvio no trânsito, caminhões destroem rede de telefonia na Cidade Jardim
Ao LIBERAL, morador reclamou que, por conta disso, há diversas casas sem internet nesta segunda-feira
Por Leonardo Oliveira
28 de dezembro de 2020, às 16h38 • Última atualização em 28 de dezembro de 2020, às 18h51
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/americana/apos-desvio-no-transito-caminhoes-destroem-rede-de-telefonia-na-cidade-jardim-1398413/
O desbarrancamento deste domingo (27) na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), em Americana, congestionou o trânsito nos bairros que ficam às margens da via, causando transtorno para os moradores. No Cidade Jardim, caminhões derrubaram redes de telefonia nesta segunda-feira (28).

Ao LIBERAL, o gerente de relacionamento Valcir Rogério, que mora na Rua dos Lírios, relata estar sem internet em sua casa desde às 10h desta segunda. “Está um caos. Eles destruíram a fiação inteira do bairro. Praticamente toda a parte de fio baixo, que é de comunicação, está destruída. Eu estou sem internet dentro de casa, a vizinha também”, relata.
O DER (Departamento de Estradas e Rodagem) trabalha desde domingo (27) na limpeza da terra e da lama que deslizaram na rodovia. Por isso, o trânsito no sentido Americana foi deslocado para a Rua Francisca Coral Chiquinho, no Jardim Brasília, e para as proximidades da Avenida Cillos.
Com isso, os motoristas precisam dirigir por dentro dos bairros para voltar a SP-304, no trecho onde não há interdição. Isso resulta em veículos pesados e grandes trafegando por ruas que não estão propícias para esse deslocamento.
Alguns caminhões mais altos acabam encostando na rede de telefonia, causando a interrupção do serviço nas casas.
Valcir também conta que muitos dos condutores estão perdidos, sem saber qual caminho pegar para voltar a SP-304. “Eu fiquei um tempinho na frente de casa e vários caminhoneiros me perguntaram como que eles faziam para sair do bairro. É um descaso não ter alguém para orientar os motoristas”, aponta.
A reportagem questionou a Prefeitura de Americana sobre essa suposta falta de agentes para direcionar o tráfego de veículos, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.