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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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PROGRAMA ESTADUAL

Chico Sardelli vai pedir a Tarcísio instalação de Escola Cívico-Militar em Americana

Governador de São Paulo anunciou novo programa estadual nesta quarta como resposta à determinação do governo Lula para o fim do Pecim

Por Gabriel Pitor

13 de julho de 2023, às 11h34 • Última atualização em 13 de julho de 2023, às 17h58

O prefeito de Americana, Chico Sardelli (PV), anunciou na manhã desta quinta-feira (13) que irá manifestar ao Governo do Estado o interesse do município em integrar o programa “Escola Cívico-Militar Paulista”, anunciado no início da noite desta quarta (12) pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Um ofício deverá ser enviado ao Palácio dos Bandeirantes.

A decisão de Chico foi tomada em reunião com o vice-prefeito Odir Demarchi (PL) e o secretário de Educação, Vinícius Ghizini. O encontro, realizado de forma extraordinária, também levou em conta a determinação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o encerramento do Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares).

Decisão foi tomada em reunião entre prefeito, vice e secretário de Educação – Foto: Divulgação-Secom

“Acompanhamos ontem o anúncio do governador, que está preparando um decreto para instituir o programa de escolas cívico-militares no estado de São Paulo. Por isso, já estamos preparando um ofício a fim de manifestar o interesse de Americana em fazer parte do programa. É um clamor da população e tenho certeza de que será bem recebido em nossa cidade”, afirmou Chico.

“Sabemos que muitas famílias gostariam de ter seus filhos em escolas cívico-militares, então o programa chegaria como uma nova opção, sem afetar ou prejudicar o serviço que já prestamos em nossa rede municipal, com mais de 14 mil alunos”, apontou Ghizini.

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As escolas cívico-militares têm a administração compartilhada entre militares e civis. Criado em 2019, o Pecim abrange 202 unidades que não serão fechadas, mas sim, reintegradas à rede regular.

Na RPT (Região do Polo Têxtil), não há instituições que se enquadram no modelo. Em janeiro de 2022, Americana foi contemplada com uma unidade em local a ser definido. No mesmo ano, em outubro, Ghizini revelou que a Emef Jonas Correa de Arruda Filho era a única escola no páreo para se tornar cívico-militar.

Também no ano passado, pais de alunos chegaram a fazer um abaixo-assinado pedindo que a escola, localizada na Vila Margarida, fosse escolhida. A iniciativa também contou com apoio de alguns professores.

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ENTENDA O FIM DO PECIM. O governo federal determinou, nesta quarta-feira, o encerramento do Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares), uma das prioridades do MEC (Ministério da Educação) na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão, alinhada junto ao MEC e à pasta da Defesa, foi encaminhada às secretarias estaduais de Educação por meio de um documento, e deve ser implementada até o fim do ano letivo.

Foram quatro motivos alegados para o fim do programa: desvio de finalidade das Forças Armadas, problemas de execução orçamentária no programa — já que os investimentos poderiam ser mobilizados em outras frentes —, falta de coesão com o sistema educacional brasileiro e o modelo didático-pedagógico adotado.

Na contramão da decisão federal, o governador de São Paulo anunciou no início da noite desta quarta que irá editar um decreto para regular um programa próprio de escolas cívico-militares para o Estado.

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