A queda no número de internações por Covid-19 no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, fez com que a prefeitura reduzisse de 144 para 90 a quantidade de profissionais contratados por meio da Sociedade Beneficente Caminho de Damasco para atuar no combate da doença, um recuo de 37,5%.

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A empresa foi contratada emergencialmente por R$ 2,3 milhões, após a terceirizada Hygea decidir não renovar o convênio. Ela presta serviços ao HM desde 15 de abril.

Em agosto, com a redução, o valor do contrato passou a ser de R$ 1,8 milhão. E em outubro, com outras baixas, o total foi de pouco mais de R$ 1 milhão.

A quantidade de técnicos de enfermagem caiu de 100 para 58, de enfermeiros passou de 27 para 19, fisioterapia diminuiu de nove para seis e assistente social de três para dois. O único cargo que não foi atingido é o de recepcionista, com cinco profissionais na ativa.

Na última segunda o HM anunciou a redução de leitos destinados aos pacientes com o novo coronavírus de 55 para 25, sendo dez na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 15 nas enfermarias.

A prefeitura informou que os leitos foram remanejados, de acordo com a necessidade em razão da demanda, mas que poderá ampliar novamente, a qualquer momento, se a transmissão da Covid-19 apresentar sinais de piora, seja no atendimento do pronto-socorro ou de internações.

Nesta quarta-feira a taxa geral de ocupação de leitos para Covid-19 nos quatro hospitais do município – HM, Unimed, São Lucas e São Francisco – era de 12,5% com respiradores (de 48, seis estavam ocupados) e de 24,4% sem respiradores (de 49, 12 ocupados).

Somente no hospital municipal, três dos dez leitos na UTI estavam ocupados e seis dos 15 disponíveis na enfermaria eram usados por pacientes com a doença.

Americana tem 27.498 casos positivos do novo coronavírus. Desse total, 852 pessoas não resistiram à doença.