Festa do Bom Jesus
Dedicação e amor constroem o cardápio que tem o sucesso garantido no evento
São mais de 20 variedades de pratos preparados pelas mãos dos voluntários
Por Stela Pires
07 de julho de 2023, às 09h56 • Última atualização em 07 de julho de 2023, às 10h02
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/americana/dedicacao-e-amor-constroem-o-cardapio-que-tem-o-sucesso-garantido-no-evento-1984408/
A 13ª Festa da Paróquia Senhor Bom Jesus chegou e, com a comemoração, as tão aguardadas delícias preparadas pelas mãos e dedicação dos voluntários. São mais de 20 variedades entre pratos salgados, doces e bebidas típicas servidas durante os quatro finais de semana de festa.
Entre os destaques dos pratos está o lanche do padre, uma iguaria tradicional e exclusiva da paróquia. O sanduíche foi desenvolvido no próprio Bom Jesus para a primeira edição da festa, em 2008, pelo pároco da época. O lanche faz sucesso pela mistura de sabores que estão envoltas pelo pão francês, feita a partir da mescla da linguiça toscana e calabresa, preparadas com pimentão amarelo e vermelho, tomate, cebola, azeitona verde e preta, bacon e queijo.

No “Top 3” da festa também estão os mais procurados em todas as quermesses, os pastéis e o frango a passarinho. A massa é recheada com três sabores: carne, queijo e pizza e tem apelo entre o público. Na edição do ano passado foram vendidas 2.000 unidades por noite, totalizando 10 mil pastéis durante o período do evento.
O motivo do sucesso dos pratos não é segredo para Joana Covolan, que coordena a cozinha. “Acho que é porque é feito com amor. É muito carinho que a gente tem por tudo que a gente faz, a gente coloca muita dedicação no trabalho”, disse.
E não há dúvidas do esforço e dedicação dos voluntários da paróquia. De acordo com Joana, os trabalhos na cozinha começam dias antes do início da festa, que acontece na sexta-feira (7). Na terça anterior ao evento, os preparos têm início às 5h da manhã com uma grande equipe dedicada às batatas chips.
E a rotina perdura nos dias seguintes. Na quinta-feira é a vez das batatas em molho e, na sexta, das carnes. Mas a dedicação e amor colocado nos preparos tem resultado. No ano passado, só de batata em molho foram 2.550 quilos vendidos, enquanto foram utilizados 1.250 quilos de batata para o preparo das chips. “É um trabalho pesado, é bem pesado, mas é gostoso de fazer, eu adoro”, disse Joana.
Crepe – Foto: Divulgação Doces caseiros – Foto: Divulgação Espetinhos – Foto: Divulgação Frango a passarinho – Foto: Divulgação Pasteis – Foto: Divulgação Batata chips – Foto: Divulgação Cachorro quente – Foto: Divulgação Maça do amor – Foto: Divulgação Milho cozido – Foto: Divulgação Morango com chocolate – Foto: Divulgação
E o gosto e amor pelo trabalho são necessários para aguentar os dias puxados do evento. “Eu gosto de fazer a festa, e tem que gostar”, disse o voluntário Lázaro Quaino, 75, responsável por coordenar dois pontos de vendas de churrasco. Os espetinhos são ofertados em três sabores: carne, kafta e queijo.
O trabalho na churrasqueira chega a ser tranquilo, de acordo com o coordenador, que conta com a ajuda de três voluntários em cada um dos pontos. Maria Barbosa, 66, auxilia nos espetinhos, e tem motivação para aguentar o trabalho árduo. “É a alegria de ver todo mundo ali trabalhando, se doando, um trabalho voluntário que nessa época o pessoal abraça de verdade”.
“O prazer que a gente tem de ajudar, de construir a nossa igreja, é uma coisa tão gostosa, tão prazerosa. Imagina que ali dentro [da cozinha] são 60 pessoas para descascar batatas na mão. Então é aquela conversa, aquele carinho que todo mundo tem. O carinho que as pessoas têm, porque se a gente dá o carinho, a gente recebe”, disse Joana sobre a dedicação da equipe de voluntários da paróquia.