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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Americana

Em Americana, 31,5 mil ainda não se vacinaram contra a gripe

De 87.286 pessoas aptas a receberem o imunizante, até o momento apenas 55.779 tomaram a vacina

Por Ana Carolina Leal

02 de agosto de 2023, às 08h05 • Última atualização em 02 de agosto de 2023, às 09h46

No Estado de São Paulo, a cobertura vacinal atingiu 47,8% - Foto: Marcelo Rocha / Liberal

Prorrogada pela terceira vez em todo o Estado de São Paulo, devido à falta de adesão da população, a campanha de vacinação contra a gripe ainda tem como alvo 31.507 moradores de Americana que não se imunizaram.

A meta é vacinar 90% das pessoas aptas a receberem o imunizante, que no caso do município são 87.286. Porém, até o momento, 55.779 doses foram aplicadas, o que corresponde a 63,9% das pessoas que podem ser imunizadas.

No Estado de São Paulo, a cobertura vacinal atingiu 47,8%. Ao todo, foram aplicadas 12.017.605 milhões de doses.

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Iniciada em 10 de abril, a campanha seria encerrada em 31 de maio, mas o baixo índice de vacinação fez com que o Ministério da Saúde recomendasse ao Estado e aos municípios a prorrogação do prazo, o que aconteceu pela terceira vez na última segunda-feira. Desta vez, a previsão é de que a campanha termine em 31 de agosto.

A gripe geralmente causa febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as crianças menores de 6 anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo levar até à morte.

Apenas em 2023, a Secretaria de Estado da Saúde registrou 222 óbitos decorrentes de casos graves causados pela infecção dos diversos tipos de vírus da Influenza. A vacinação é eficaz em evitar a evolução da doença para estes quadros mais graves. Para se vacinar, basta procurar a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próximo de casa.

Imunização
A vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan, é segura e eficaz. Como o vírus tem alta capacidade de mutação e muda suas características ao longo do tempo, é preciso se imunizar todos os anos. A cepa do vírus H1N1 usada em 2023, por exemplo, é diferente da que foi usada para produzir os imunizantes no ano passado.

O imunizante faz com que o organismo produza anticorpos contra a infecção e estimule a memória das células, para que elas aprendam a lidar com o vírus. Menos de 10% das pessoas que recebem a vacina desenvolvem febre, mal-estar e dores musculares. Geralmente, quem desenvolve esses sintomas está recebendo este tipo de imunizante pela primeira vez.

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