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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Educação

Escola cívico-militar em Americana vai depender de cenário político

De acordo com Ghizini, a Emef Jonas, localizada na Vila Margarida, é a única escola no páreo

Por Rodrigo Alonso

14 de outubro de 2022, às 08h49

Secretário Ghizini falou sobre o assunto nesta quinta - Foto: Marcelo Rocha - Liberal.JPG

A Prefeitura de Americana tem trabalhado para que a Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professor Jonas Correa de Arruda Filho se torne cívico-militar o mais rápido possível, segundo o secretário municipal de Educação, Vinicius Ghizini. Porém, a implantação do modelo vai depender do cenário político pós-eleições.

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O fator determinante será o futuro do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, criado em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. Apesar de o plano de governo de seu adversário, o ex-presidente Lula (PT), não tratar especificamente do assunto, políticos petistas já criticaram o modelo.

Enquanto não há uma definição quanto à presidência, a prefeitura segue com os trâmites necessários para que o município receba o programa. De acordo com Ghizini, a Emef Jonas, localizada na Vila Margarida, é a única escola no páreo para se tornar cívico-militar.

“Essa é a escola para a qual se trabalha a possibilidade de escola cívico-militar. Não há outra”, disse o secretário nesta quinta, durante participação no programa Liberal no Ar, da Rádio Clube (AM 580).

Ele contou que ainda faltam trâmites internos, como consulta à comunidade. Paralelamente, já existe um processo em andamento junto ao MEC (Ministério da Educação). “Acredito que tem mais um período ainda até ter a definição”, afirmou.

A cidade de Americana foi selecionada pelo MEC em janeiro para ter uma escola cívico-militar, conforme o LIBERAL informou à época, após manifestação de interesse por parte da prefeitura.

“Há a intenção do município de receber todos os modelos que vão melhorar a educação. Nós não temos veto quanto a isso”, declarou.

Depois, por meio de um abaixo-assinado, pais de alunos indicaram a Emef Jonas para receber o modelo. A reivindicação teve apoio do vereador Marschelo Meche (PL), que realizou uma audiência sobre o assunto em julho.

Ghizini apontou que a escola se enquadra em “vários dos critérios” recomendados pelo Ministério da Educação. “Não precisa, obrigatoriamente, atender a todos, porque há adaptações”, comentou. 

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