Notícias que inspiram
Exemplo de uma geração para outra
Aos 96 anos, dona Joyce tem consciência da importância da vacina, sendo uma inspiração para a bisneta Rebeca, de 16 anos
Por Jucimara Lima
05 de setembro de 2021, às 07h34 • Última atualização em 12 de setembro de 2021, às 09h39
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/americana/exemplo-de-uma-geracao-para-outra-1607769/
Na semana em que comemoramos 19.801.725 de pessoas recuperadas da Covid-19 em todo Brasil, em Americana, registramos a menor ocupação de leitos com respiradores desde fevereiro, enquanto a vacinação avança a cada dia.
Até o final da última sexta-feira, os índices indicavam 275.167 doses aplicadas. Dentre esses vacinados, dois exemplos de que conscientização é algo que se aprende, inclusive através de exemplos. A presidente do Grupo Liberal, dona Jocelyna Medon Bianco, 96 anos, foi a primeira da família a ser vacinada. No dia 10 de fevereiro desse ano, após meses de muitos cuidados e isolamento, ela foi imunizada com a primeira dose, e no dia 3 de março tomou a segunda dose.

Depois dela, seguindo a sequência de grupos, um a um os membros da família foram sendo vacinados, faltando até aqui, apenas alguns poucos para completar a vacinação. Assim sendo, essa semana chegou a vez de uma das bisnetas, Rebeca Ferreira Fortunato, de 16 anos, engrossar a lista.
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Sempre muito ativa, dona Joyce conta que foi um momento muito especial para ela poder ser vacinada, pois, sabia que apenas assim poderia retomar a vida social. “Fiquei contente porque achei que era meio caminho andado para voltar a ter alguma liberdade”, brinca.
Matriarca de uma grande família, ela se afligia muito com medo pelos familiares. “Tinha muita preocupação, especialmente com os mais novos. Sei que não é fácil ficar em casa, então também tinha pena deles. Ainda bem que todo mundo ficou quietinho quando precisou”, recorda ela, cujas visitas nas casas das filhas foram canceladas durante um tempo. “Meu neto que é médico me impediu”, conta.
Naturalmente, assim como ela se preocupava com os mais jovens, eles também se inquietavam por ela. Segundo Rebeca, as visitas frequentes na casa da bisavó foram canceladas durante um bom tempo. “Por ela ser mais velha a gente sabia que era muito perigoso, então ficávamos com medo”.
Recém-vacinada, Rebeca recorda a alegria do momento em que a bisavó foi imunizada. “Foi um sentimento grande de alívio depois que ela tomou a vacina”. Alívio também é a palavra que a garota usa para descrever a sensação após receber a primeira dose. “Alegria, alívio e felicidade, tudo junto”, comemora ela cuja segunda dose está marcada para final de novembro.
Consciente de que todo mundo precisa fazer a própria parte, tanto dona Joyce quanto a bisneta Rebeca são unânimes ao levantar a bandeira sobre a importância da vacinação. “A única maneira de combater esse vírus e sair dessa pandemia é tomando a vacina, então, não tem razão para não tomar”, comenta a jovem.
Já a matriarca, que se diz uma pessoa que acredita muito na ciência, ressalta. “A gente tem que acreditar e se conscientizar que a vacinação é primordial. Todos devem vacinar, afinal, mesmo quem não tem medo precisa entender que pode pegar a doença e transmitir para outras pessoas”, alerta ela, que agora conta os minutos para tomar a terceira dose da vacina, prevista muito provavelmente para as próximas semanas.