Na última quarta-feira, o americanense Fabrizio Panzini, de 37 anos, foi condecorado pelo Governo Federal com a medalha Ordem de Rio Branco, honraria entregue às pessoas (físicas e jurídicas) em reconhecimento aos serviços prestados ao País no setor empresarial.

A honraria foi entregue à Panzini por um conjunto de ações voltadas para a criação de políticas públicas que incentivam as empresas brasileiras a exportarem e à investirem no exterior.

“A gente defende que quando as nossas empresas investem lá fora, elas se tornam mais produtivas, mais competitivas e mais inovadores dentro do Brasil”, explicou o americanense ao LIBERAL.

Além disso, segundo o próprio Panzini, a dedicatória também foi entregue pelos esforços que ele fez, como gerente de Integração Internacional da CNI (Confederação Nacional da Indústria), para aproximar o Governo Federal do setor empresarial e ajudar a criar consensos em  acordos comerciais envolvendo o Mercosul e a União Europeia. “Esse diálogo público e privado é importante porque ele facilita e acaba ajudando a produção e os empregos no Brasil’, defendeu.

Formado em relações internacionais pela FACAMP (Faculdades de Campinas) e mestre em economia pela PUC-SP, Panzini trabalha há 15 anos na área de políticas públicas e comércio internacional para empresas brasileiras. Atualmente, ele mora em Brasília e trabalha como gerente de Integração Internacional na CNI.

Fabrizio é fruto da união das famílias Sardelli e Panzini — ele é sobrinho do prefeito Chico Sardelli (PV). “Sou americananese e estudei grande parte da vida no Colégio Dom Bosco. Sempre que possível, volto à cidade para ver a minha família que está toda em Americana. Menos a parte que mora na Itália”, brincou.

Para ele, receber a medalha é ter todo um trabalho, construído ao longo dos anos, sendo reconhecido. “Eu acho que essa é a sensação mais gratificante de todas, que é fruto de um trabalho persistente, coerente, de defesa de políticas para o setor empresarial estar inserido no mundo”, afirmou orgulhoso.