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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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JUSTIÇA

Justiça solta empresário suspeito de tráfico preso pelo Deic em Americana

Homem de 49 anos havia sido alvo de mandados de busca e apreensão em investigação sobre organização criminosa

Por João Colosalle

30 de março de 2023, às 12h42 • Última atualização em 30 de março de 2023, às 12h44

Polícia apreendeu diversas armas, entre outros objetos - Foto: Deic / Divulgação

A 1ª Vara Criminal de Santa Bárbara d’Oeste determinou a soltura de um empresário de 49 anos que havia sido preso em Americana, no dia 4 de março, suspeito de liderar um grupo que promovia o tráfico de drogas na região.

As investigações foram coordenadas pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). No dia da operação, um sábado, agentes da 1ª Disccpat, divisão da Polícia Civil que apura crimes contra o patrimônio, cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Americana.

Foram verificados seis endereços em Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Porto Ferreira, ligados a três alvos. Durante a operação no sábado, um alvo monitorado, de forma velada, foi abordado pelos policiais quando se encontrou com outro suspeito.

No veículo do suspeito monitorado, os agentes encontraram um saco plástico contendo 25 kg de lidocaína em pó, um anestésico usado para adulterar cocaína, além de R$ 20 mil em espécie. Também foi achado um fundo falso no carro.

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A partir deste flagrante, os agentes chegaram a um estabelecimento comercial na Avenida Nossa Senhora de Fátima, em Americana, que seria de uma liderança da organização criminosa – o empresário de 49 anos. O homem foi encontrado no local e preso.

Com ele, os policiais cumpriram ainda mandados de busca no Werner Plaas, onde encontraram balança de precisão, máquina de contar dinheiro, bolsas de grande porte com resquícios que seriam de drogas, além de tubos de ensaio que, segundo a polícia, seriam usados para analisar o teor de pureza da droga.

Um imóvel no bairro Candido Bertini, em Santa Bárbara, era usado para esconder drogas e veículos da organização, de acordo com as investigações. No local, os agentes acharam armas, como pistola, carabinas e espingardas, munições de calibres diversos e acessórios. Dois carros que estavam no local também tinham fundos falsos.

Na Justiça, porém, o Ministério Público apresentou denúncia, nesta terça-feira (28), contra o empresário apenas pelo fato de ele possuir um silenciador para armas de grosso calibre, de uso restrito, e sem autorização.

“Não há ligação dele com nenhuma organização criminosa ou com o tráfico de drogas. As armas têm registro e conseguimos mostrar que não havia justificativas para a prisão, que acabou sendo revogada”, afirmou o advogado William Oliveira, que representa o empresário.

O MP diz que ainda aguarda laudos sobre o que foi apreendido na operação e que foi solicitada uma investigação policial autônoma para apurar a questão do suposto tráfico de drogas.

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