Americana
Operação da Dise prende ‘laranja’ do tráfico na região do Bertoni
Ação policial resultou na apreensão de seis quilos de drogas enterrados em uma mata do bairro e R$ 84 mil
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25 de julho de 2020, às 14h15 • Última atualização em 05 de agosto de 2021, às 14h23
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/americana/operacao-da-dise-prende-laranja-do-trafico-na-regiao-do-bertoni-1267009/
Uma operação da Dise (Delegacia de Investigações Gerais de Americana) apreendeu seis quilos de drogas e R$ 84 mil nesta sexta-feira (24), na região do Jardim Bertoni.
Um mecânico de automóveis de 29 anos, suspeito de envolvimento de ser uma espécie de “laranja” para o tráfico da região, foi preso.

A ação, que teve o apoio de outras unidades da Polícia Civil e da Gama (Guarda Municipal de Americana), é um desdobramento da prisão do líder da quadrilha e disciplinador do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região, ocorrida no último dia 18 de junho, na cidade.
A partir das informações colhidas dos celulares apreendidos na época e de anotações do tráfico, o delegado Luis Carlos Gazarini conseguiu descobrir a localização de dois baldes com drogas em uma região de mata do Jardim Bertoni.
Nesta sexta, 37 policiais foram deslocados para a Operação Dejavu. Foram encontradas 4,3 kg de maconha e 2 kg de cocaína nos tambores.
Por meio do cruzamento de informações e dados colhidos nos últimos meses, a Dise também conseguiu ligar um mecânico de automóveis ao esquema. Ele atuava transportando a droga entre cidades e era uma espécie de “laranja” do líder da quadrilha na compra de bens materiais.
“Ele [líder da quadrilha] estava fazendo uma lavagem de dinheiro em nome do mecânico”, disse Gazarini.
O mecânico foi preso em sua residência, no Jardim Mirandola, ouvido na delegacia e teve prisão decretada por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Ele foi levado até a cadeia de Sumaré, onde ficou detido.
Ao todo, foram nove mandados de busca e apreensão cumpridos em Americana e Santa Bárbara d’Oeste.
Dinheiro
Além do tráfico de drogas, a quadrilha atuava também na venda de materiais furtados. A Dise descobriu que um empresário havia comprado do traficante uma carga de tecidos furtada de uma empresa do Werner Plass em abril deste ano.
Na época, cerca de R$ 300 mil em tecidos foram levados da companhia. No celular do líder do grupo, foram encontrados mensagens indicando que o empresário teria uma dívida de R$ 30 mil com o traficante pela negociação do produto.
Na casa dele foram encontrados R$ 84 mil reais. Como a empresa alvo de furto não chegou a registrar um boletim de ocorrência do crime na época, o empresário não foi preso.