Saúde
Paciente suspeita de estar com doença da urina preta está estável e não viajou
Se confirmado, esse será o primeiro caso da síndrome de Haff no Estado de São Paulo
Por Ana Carolina Leal
23 de setembro de 2021, às 19h44 • Última atualização em 23 de setembro de 2021, às 19h50
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/americana/paciente-suspeita-de-estar-com-doenca-da-urina-preta-esta-estavel-e-nao-viajou-1621826/
A mulher de 31 anos investigada pela Vigilância Epidemiológica de Americana por suspeita de ter a síndrome de Haff, conhecida como doença da urina preta, encontra-se estável. A informação foi revelada nesta quinta-feira (23) pelo Hospital Unimed, onde a paciente está internada.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a mulher não tem histórico de viagens para locais que são focos desta doença no Brasil. O órgão também afirmou que se confirmado, o caso possivelmente tenha relação com o consumo de peixes.
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“Esta é uma doença inusitada e ainda desconhecida, em estudo, decorrente de lesões de células musculares e esqueléticas, imagina-se que seja desenvolvida após consumo de peixe/pescada, de álcool, atividade física intensa, compressão muscular, imobilização prolongada, depressão do estado de consciência, uso de medicamentos e drogas, doenças infecciosas, entre outras situações”, declarou em nota.
Até o momento, não existe nenhum critério de ação previsto por parte da Vigilância Sanitária, que aguarda orientações do GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica) e CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica).
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A doença, que deixa a urina com coloração escura, provoca dores musculares, falta de ar e insuficiência renal, entre duas a 24 horas após consumir peixes ou crustáceos. Se confirmado, esse será o primeiro caso no Estado de São Paulo, afirmou a Secretaria de Saúde do Estado.
Filosofias do cotidiano no blog da Alessandra Olivato.
O Ministério da Saúde informou que, até o momento, foram notificados à pasta 54 casos no estado do Amazonas. Todos estão em investigação. Além desses, foram também informados, em 2021, 24 casos compatíveis com a doença nos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Ceará, Goiás, Pará e Rio Grande do Sul.