Em função do prolongamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e de seus impactos à economia de Americana, a Câmara Municipal adiou alguns projetos previstos para este ano, como a construção de sede própria, para a devolução de parte do duodécimo (recurso recebido pela Câmara mensalmente) à prefeitura.

Atualmente, o legislativo local se mantém com R$ 2,1 milhões por mês, uma redução de R$ 500 mil mensais na comparação com o início do ano. Essa economia foi destacada pelo presidente da casa de leis, vereador Thiago Martins (PV), no programa Gold Morning, transmitido pela rádio FM Gold 94.7, do Grupo O Liberal, na manhã desta sexta-feira.

Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

Além das oito parcelas mensais de R$ 500 mil até o final do ano, que devem somar R$ 4 milhões destinados à saúde do município, a câmara já devolveu à prefeitura R$ 700 mil para a compra de respiradores, além de R$ 630 mil para a aquisição de 20 mil testes rápidos.

“Vivemos um momento atípico. Por motivo da pandemia, vi que deveríamos ajudar o prefeito e comecei a fazer as devoluções”, afirmou.

Martins também destacou que, inicialmente, seu intuito era construir a nova sede da Câmara Municipal, deixando o prédio atual, cujo aluguel consome R$ 60 mil mensais, além de R$ 20 mil em IPTU.  

“A ideia nossa sempre foi de construir e sair do aluguel. A câmara teria condições de construir, mas achei que seria falta de responsabilidade pegar R$ 12 milhões e construir um prédio, não há necessidade”, explicou. E apesar de não construir uma sede nova, Martins ressaltou que a câmara vai ser transferida para um prédio mais novo, com menor custo do que o atual. “Estamos falando de R$ 250 mil de aluguel por ano a menos”, concluiu.