Campinas
Fiscalização em Campinas fecha 124 estabelecimentos em seis dias de toque de recolher
Uma pessoa foi encaminhada para a delegacia por cometer crime contra a saúde ao romper o lacre do seu estabelecimento.
Por Milton Paes
23 de março de 2021, às 14h42 • Última atualização em 23 de março de 2021, às 15h33
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/campinas/fiscalizacao-em-campinas-fecha-124-estabelecimentos-em-seis-dias-de-toque-de-recolher-1470517/
As equipes de fiscalização da Prefeitura de Campinas fecharam 124 estabelecimentos e lacraram outros 37 durante as ações de combate ao novo coronavírus (Covid-19) na cidade. Esse saldo é referente aos seis dias de fiscalização desde o início do toque de recolher mais restritivo na cidade, iniciado no dia 18 deste mês.
Segundo a prefeitura, foram vistoriados 379 estabelecimentos. Desses, 124 foram fechados pelo desrespeito ao decreto municipal que prevê o não funcionamento de comércios e serviços não essenciais ou aqueles que podem estar abertos, mas que não respeitavam o protocolo sanitário.
Outros 37 comércios foram lacrados por falta de alguma documentação exigida pela Secretaria de Planejamento e Urbanismo, como falta de alvará.
Uma pessoa foi encaminhada para a delegacia por cometer crime contra a saúde, conforme artigo 268 do Código Penal, por romper o lacre do seu estabelecimento.

Além dos estabelecimentos, as equipes abordaram 2.537 veículos e orientaram 4.439 pessoas sobre as medidas sanitárias em vigor contra a Covid-19. Os trabalhos ainda resultaram na apreensão de seis veículos, de acordo com a Lei do Pancadão.
A Guarda Municipal constatou dois pancadões, sendo um com cerca de 70 pessoas e outro com 200 participantes.
A fiscalização do toque de recolher em Campinas consiste em pontos de bloqueio em locais movimentados da cidade, entre 20h e 5h. Os motoristas dos veículos que passam pelos bloqueios são abordados pelos guardas e orientados a voltar para casa.
Neste horário é recomendável que a população só saia em caso de emergência médica, para comprar medicamentos ou se estiverem trabalhando.
O movimento na cidade é acompanhado 24 horas pelas câmeras da Central de Monitoramento Integrado (Cimcamp) e pelos pontos de captura de OCR, que são os leitores de placas de veículos capazes de aferir o fluxo de carros.
Alguns pontos de bloqueio podem ser modificados no decorrer da operação caso a central de controle indique alguma situação anormal na cidade. Os guardas na Cimcamp avisam as equipes na rua, que se deslocam para o ponto detectado pelas câmeras.