Pagamento de junho
Com maior valor médio da história, Bolsa Família injeta R$ 28 milhões na região
Montante começou a ser pago na última segunda-feira para famílias de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia
Por Ana Carolina Leal
20 de junho de 2023, às 19h07 • Última atualização em 20 de junho de 2023, às 19h10
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/com-maior-valor-medio-da-historia-bolsa-familia-injeta-r-28-milhoes-na-regiao-1975306/
O Bolsa Família de junho começou a ser pago nesta segunda-feira (19) com novos benefícios e maior valor médio da história do programa de transferência de renda: R$ 705,40. Na RPT (Região do Polo Têxtil), a parcela deste mês vai beneficiar 39.693 famílias, totalizando um investimento de R$ 28.066 milhões, de acordo com o MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).
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Os pagamentos serão feitos pela Caixa Econômica Federal até 30 de junho de maneira escalonada, de acordo com o final do NIS (Número de Identificação Social). A partir deste mês, o governo federal deposita um adicional de R$ 50 para crianças de 7 a 11 anos, adolescentes de 12 a 18 anos e para gestantes e lactantes.
Em março, o Bolsa Família iniciou o pagamento de R$ 150 por família com crianças até 6 anos. Completo e com o valor mínimo de R$ 600 por família, o benefício pode chegar a R$ 850 somando todos os benefícios.
Em fevereiro, quando o atual governo ainda trabalhava para viabilizar o novo Bolsa Família, que na gestão de Jair Bolsonaro passou a se chamar Auxílio Brasil, a região recebeu R$ 25,2 milhões para 41.609 famílias. Naquela época, o valor médio do benefício era de R$ 606,91.
De lá para cá, o Ministério da Cidadania passou a pagar R$ 150 a mais por crianças de 0 a 6 anos e, em parceria com estados e municípios, atualizou o CadÚnico (Cadastro Único) e fez um trabalho de busca ativa pelos beneficiários, o que culminou no número atual: 39.693 famílias nas cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia. No entanto, a seleção das famílias aptas ao programa é realizada mensalmente.
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Para se qualificar ao programa, as famílias devem cumprir condicionalidades nas áreas de saúde e educação, como garantir a frequência escolar das crianças e adolescentes entre quatro e 17 anos, realizar o acompanhamento pré-natal para gestantes, manter o acompanhamento nutricional (peso e altura) das crianças até seis anos e manter a caderneta de vacinação atualizada. Desde março, o novo Bolsa Família passou a considerar um limite de renda mais amplo para a inclusão no programa, abrangendo famílias com renda de até R$ 218 por pessoa, o que representa um aumento em relação ao limite anterior de até R$ 210 por pessoa.
Para ter direito ao benefício, mesmo tendo a faixa de renda adequada, é também preciso estar na base de dados do Cadastro Único. As famílias, para constarem na base, precisam se cadastrar junto a um Cras (Centro de Referência de Assistência Social) ou prefeituras em suas respectivas cidades.