Especialistas entrevistados pelo LIBERAL orientam a população a não repassar conteúdo com ameaças de ataques a escolas que não foram checadas e consideradas verídicas pelas autoridades, pois a atitude gera desinformação, medo e um caos generalizado.

Também alertam para a necessidade do registro de boletim de ocorrência diante de qualquer ameaça e defendem um canal de comunicação aberto entre a escola e as famílias para haver confiança e cumplicidade.

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“Compartilhar, dar like, isso potencializa a violência, empodera as pessoas que estão por trás disso”, alerta Flávia Vivaldi, doutora em Educação e pesquisadora do Gepem (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral) da Unesp-Unicamp.

De acordo com ela, o que tem sido observado é que as características das últimas mensagens têm uma diferença acentuada daquelas postadas por autores de ataques. “A ideia é que haja muito mais o propósito de gerar uma sensação de medo, à vezes, até de suspensão de aula.”

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Professor, mestre e doutorando em Educação, José Pedro Lino defende o diálogo constante e olhar atento das famílias. “É preciso observar os comportamentos e conversas. Nem todas as crianças e adolescentes conseguem verbalizar os sentimentos.”

O especialista considera importante que a escola possua um canal de comunicação aberto com os pais, responsáveis e alunos. Para isso, afirma, as tecnologias como o aplicativo no WhatsApp, podem ser aliadas.