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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Condenado

Ex-vereador Marcelo Ferrari, de Hortolândia, é preso pela Polícia Militar

Ex-parlamentar foi condenado no ano de 2019 por esquema de "rachadinha" na Câmara Municipal

Por Cristiani Azanha

05 de junho de 2023, às 19h22 • Última atualização em 04 de julho de 2023, às 16h08

O ex-vereador de Hortolândia Marcelo Ferrari da Silva foi preso pela Polícia Militar no Parque Euclides Miranda, em Sumaré, na manhã desta segunda-feira (6), em cumprimento de mandado de prisão por conta de condenação por esquema de “rachadinha”.

Ele foi conduzido ao 3º Distrito Policial, onde prestou depoimento. Passou por audiência de custódia e foi levado ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Campinas, onde ficará à disposição de Justiça.

Ferrari foi condenado a cinco anos, seis meses e 20 dias por concussão por um esquema de “rachadinha” na câmara.  Inicialmente, ele tinha sido condenado a 20 anos, mas foi beneficiado e teve a pena diminuída para 13 anos e quatro meses, em recurso apresentado junto ao TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

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Após outro recurso do advogado de Ferrari, Rodolpho Pettená Filho, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o ex-vereador teve a pena reduzida novamente para cinco anos, seis meses e 20 dias, por decisão do ministro Antonio Saldanha Palheiro.

O defensor informou que pretende reivindicar alguns benefícios para o seu cliente, como progressão para o cumprimento de pena em regime semiaberto, depois aberto e, finalmente, o livramento condicional.

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CASO
Segundo a denúncia do MP (Ministério Público), Marcelo cobrava entre R$ 900 e R$ 1,1 mil por mês de cada um dos funcionários para que eles ocupassem os cargos em seu gabinete. Caso não concordassem, os assessores eram exonerados, o que teria ocorrido com cinco deles. Os crimes aconteceram entre os anos de 2013 e 2014.

Essa denúncia levou à condenação do ex-vereador por improbidade administrativa, em 2018. Na ocasião, ele e seu chefe de gabinete, também incluído no esquema, foram sentenciados com a perda dos direitos políticos por dez anos e tiveram de devolver aos cofres públicos três vezes o valor desviado.

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