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Hortolândia

Justiça marca audiência no caso da morte de ganhador da Mega-Sena

Acusação é contra cinco pessoas que teriam participado do assassinato de Jonas Lucas Dias Alves

Por João Colosalle

23 de fevereiro de 2023, às 08h02

A 2ª Vara Criminal de Hortolândia marcou para 9 de março a primeira audiência da ação penal sobre a morte do ganhador da Mega-Sena, ocorrida em setembro do ano passado. A decisão foi dada pelo juiz do caso na última quinta-feira, que reiterou o recebimento da denúncia apresentada pelo MP (Ministério Público).

Gordo foi um dos flagrados por câmera de segurança junto com a suspeita Rebeca, no dia em que ganhador da Mega-Sena morreu – Foto: Reprodução

A acusação da Promotoria é contra cinco pessoas que teriam participado do sequestro e assassinato de Jonas Lucas Alves Dias, 55, vencedor de um prêmio de R$ 47,1 milhões em 2020.

O MP acusou Rogério de Almeida Spínola, de 48 anos; Samuel Messias Pereira Batista, 24, que tem nome social de Rebeca; Roberto Jeferson da Silva, o Gordo, 38; Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, o Vini, 22; e Marcos Vinicius Ferreira da Silva, 22, pelo crime de extorsão mediante sequestro, com o agravante de que houve morte, e associação criminosa, cujas penas podem ultrapassar os 30 anos de prisão. Em defesas apresentadas à Justiça, eles negam os crimes.

A audiência, a primeira do caso, deve ocorrer de maneira remota e virtual, por meio de videochamada. Inicialmente, serão ouvidas as testemunhas de acusação. Depois, as testemunhas de defesa. Por fim, os réus serão interrogados – todos estão presos.

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Morador do Jardim Rosolém e adepto a hábitos considerados simples para um milionário, Jonas foi sequestrado no dia 13 de setembro e encontrado morto no dia seguinte, às margens da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), em Hortolândia, com marcas de agressão.

Segundo as investigações da Polícia Civil, os criminosos fizeram saques que somaram R$ 20,6 mil da conta da vítima e tentaram uma transferência de R$ 3 milhões para a conta de uma empresa, frustrada pelo banco.

Em um mês, a polícia fechou a apuração sobre o crime e concluiu que Jonas foi vítima de extorsão que acabou em morte exatamente por ser um ganhador da Mega-Sena. Para isso, o grupo teria aberto uma conta a partir de documentos “emprestados” por uma das suspeitas presas.

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