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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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Ex-candidato a deputado

Walter Tato é condenado a 9 anos de prisão por estupro e importunação sexual

Juiz André Forato Anhê, da 1ª Vara Criminal de Hortolândia, também determinou o pagamento de R$ 40 mil para duas vítimas do político

Por Cristiani Azanha

28 de junho de 2023, às 16h59 • Última atualização em 28 de junho de 2023, às 23h18

O ex-candidato a deputado federal Walter Tato, do Podemos, foi condenado a nove anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, por tentativa de estupro e importunação conta duas vítimas que participaram da campanha política dele, em 2020.

Na sentença publicada no último dia 12, o juiz da 1ª Vara Criminal de Hortolândia, André Forato Anhê, determinou também o pagamento de R$ 40 mil por danos morais para as jovens.

Tato foi preso em 14 de setembro de 2022 por policiais militares do 10º Baep – Foto: Reprodução

De acordo com o magistrado, o acusado não terá o direito de recorrer em liberdade, haja vista a solidificação, por meio da instrução e da sentença, dos requisitos necessários à prisão preventiva, agravados pelos relatos de familiares de uma das vítimas sobre ameaças e pressões de pessoas ligadas a Walter para a retirada da denúncia.

O réu foi preso em 14 de setembro de 2022 por policiais militares do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), que  cumpriram o mandado de prisão preventiva por tentativa de estupro. Ele foi abordado dentro do próprio carro, na Avenida Santana, no Jardim Amanda, em Hortolândia.

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Na época, a defesa alegou que as denúncias eram infundadas e que tiveram motivação política. O LIBERAL tentou entrar em contato com a defesa, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

O CASO
De acordo com a denúncia do Ministério Público, os abusos teriam ocorrido entre agosto e 15 de novembro de 2020, em diversos locais de Hortolândia.

Por diversas vezes, o acusado teria cometido atos libidinosos contra uma das vítimas. Em um dos casos, ela foi levada ao apartamento dele para buscar um remédio, quando ele tentou estuprá-la.

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Ainda conforme o MP, ele não consumou o delito somente porque naquele momento o pai da vítima ligou para o celular dela, avisando que estava na portaria do condomínio para buscá-la.

Outra apoiadora de sua campanha também teria sido importunada durante o trabalho.

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