Tiro na cabeça
Guarda novaodessense é assassinado; suspeito é adolescente
Muriel Davi Jordão, de 35 anos, atuava na Guarda Municipal de Aguaí
Por Cristiani Azanha
28 de abril de 2023, às 18h38 • Última atualização em 29 de abril de 2023, às 08h24
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/nova-odessa/guarda-novaodessense-e-assassinado-suspeito-e-adolescente-1947477/
O patrulheiro Muriel Davi Jordão, de 35 anos, nascido em Nova Odessa, foi assassinado com um tiro na cabeça na quinta-feira, na casa onde residia, na cidade paulista de Aguaí.
O velório começaria às 8h deste sábado e o sepultamento acontece às 11 horas, no Cemitério Municipal de Nova Odessa.

A Polícia Civil apreendeu um adolescente de 17 anos, que seria o responsável pelo crime e era conhecido do guarda. Os investigadores tiveram acesso às imagens das câmeras de segurança, que mostraram o menor perto da residência.
O adolescente teria confessado o crime e alegou que foi um disparo acidental, enquanto manuseava a arma do guarda. Ela não foi localizada e o menor acabou encaminhado à Fundação Casa de Campinas.
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Segundo o boletim de ocorrência, os colegas de profissão estranharam que o patrulheiro não apareceu no trabalho e decidiram ir até a casa dele. Quando chegaram ao local, eles viram o portão entreaberto e o carro na garagem, com a porta do passageiro aberta.
O guarda foi localizado caído no quintal. Os patrulheiros chegaram a acionar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas os socorristas constataram que ele havia falecido.
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Os agentes chegaram a pedir apoio à PM (Polícia Militar) para entrarem na casa e fazer uma varredura, já que o imóvel estava com as luzes acesas. Ninguém foi localizado dentro do imóvel.O guar
da tinha três cães da raça pit bull, que estavam na residência. Jordão trabalhava na Guarda Municipal de Aguaí há três anos.
A Polícia Civil requisitou que o corpo fosse encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de São João da Boa Vista, para a realização de exame necroscópico para confirmar a causa da morte e somente depois foi liberado aos responsáveis para providenciarem o sepultamento.
Os peritos do IC (Instituto de Criminalística) estiveram na casa de Jordão para realizar o levantamento sobre as circunstâncias do crime.