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8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
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Idosos e dependentes químicos

Justiça concede liberdade para dono e gerente de clínica irregular em Nova Odessa

Benefício foi concedido à dupla nesta quinta, após audiência de custódia

Por Cristiani Azanha

30 de março de 2023, às 17h03 • Última atualização em 30 de março de 2023, às 17h27

Mesmo lacrado, o local ainda funcionava e mantinha 23 internos - Foto: Junior Guarnieri / Liberal

A Justiça de Nova Odessa concedeu liberdade provisória ao empresário Marcos Vinícius Pereira da Costa Reis, de 36 anos, dono de uma clínica para idosos e dependentes químicos localizada no Parque dos Pinheiros, em Nova Odessa, e para o gerente do local, Adriano Barreto Coelho, de 50 anos, após eles serem presos pela Polícia Civil na quarta-feira (29), acusados de cárcere privado, maus-tratos e furto de energia elétrica.

Ambos receberam o benefício de responder em liberdade após audiência de custódia, que foi realizada nesta quinta-feira (30).

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De acordo com a GCM (Guarda Civil Municipal), que deu apoio na ação policial, eles são os responsáveis pelo estabelecimento, que estava lacrado desde 10 de fevereiro, mas mantinha 23 internos mesmo assim. A ação também contou com as equipes da Vigilância Sanitária, Saúde e Promoção Social.

Segundo o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), os suspeitos responderão às acusações soltos, mediante as medidas cautelares: comparecimento a todos os atos processuais, proibição de ausentar-se da comarca de residência por prazo superior sete dias sem autorização do juízo, proibição de alterar o endereço sem informar ao juízo, recolhimento domiciliar noturno das 22h às 6h e ainda proibição de acesso ou frequência a outros estabelecimentos congêneres (clínicas de reabilitação).

Prisão
De acordo com a Prefeitura de Nova Odessa, a Vigilância Sanitária do município recebeu uma nova denúncia de que a clínica, que foi interditada em fevereiro, voltou a funcionar.

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O órgão, então, acionou a Polícia Civil para uma ação conjunta na quarta-feira. No local, as equipes confirmaram as denúncias, deixando claro que os responsáveis desobedeceram a ordem de interdição e encerramento imediato das atividades.

No entanto, os agentes constataram que as condições insalubres do imóvel continuavam, como a falta de água potável e de alimentação adequada. Os internos estavam trancados com cadeado.

Pacientes foram todos removidos do local – Foto: Junior Guarnieri / Liberal

A prefeitura confirmou que dez internos foram levados imediatamente para o Pronto-Socorro do Hospital Municipal por ambulâncias do município, onde permanecem internados e sob tratamento e acompanhamento médico. Os demais foram encaminhados de volta às suas respectivas famílias.

Ainda segundo a administração municipal, a vigilância emitiu mais um auto de infração e lacrou novamente o estabelecimento.

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