O Setor Jurídico da AAANO (Associação dos Amigos dos Animais de Nova Odessa) vai acompanhar casos de maus-tratos para identificar e punir os autores.

A ONG divulgou, nesta terça-feira, uma condenação a três meses de prisão que foi revertida a pagamento de dois salários mínimos para a entidade.

O tutor deixou uma cadela, chamada Kiara, em uma clínica, e não retornou – ela tinha sido atropelada. A defesa do réu afirma que não vai se manifestar sobre o caso.

O presidente da entidade, Carlos Pinoti, ficou satisfeito. “É preciso que as pessoas entendam que maus-tratos, que inclui abandono, é crime, e os autores serão responsabilizados criminalmente.”

“As pessoas também devem denunciar os casos com provas como fotos, vídeos e testemunhas, para Zoonoses e Polícia Civil”, completa.

A entidade monitora outros dois casos de abandono, que ocorreram em janeiro. Dois cães foram deixados na frente do abrigo da ONG.

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Nanda Volpe, advogada e vice-presidente da entidade, acompanhou o caso de Kiara, em 2018. O dono levou a cachorra em uma clínica de Campinas.

“Ela precisava de uma cirurgia na coluna e acabou sendo trazida para uma clínica de Nova Odessa, onde foi operada, mas o dono não voltou. Ela tinha chip e o tutor foi localizado em Minas Gerais”, diz Nanda.

A cadela foi acolhida pela ONG e apesar dos tratamentos, perdeu os movimentos das patas traseiras. O protetor Eduardo Domiciano, que atuava no Canil da entidade, se apaixonou por Kiara e a levou para casa.