Região
Alunos protestam contra fechamento de cursos na Unimep
Ato 'Contra o Sucateamento da Unimep' acontece nesta quinta, no campus Taquaral
Por Leonardo Oliveira
25 de fevereiro de 2021, às 13h47 • Última atualização em 15 de julho de 2021, às 10h43
Link da matéria: https://dev.liberal.com.br/cidades/regiao/alunos-protestam-contra-fechamento-de-cursos-na-unimep-1447092/
Os estudantes da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) agendaram para o início da noite desta quinta-feira (25) um protesto contra o fechamento do campus Santa Bárbara e o encerramento de cerca de 30 cursos da instituição, anunciados na semana passada.
O ato acontecerá às 18 horas, no ponto de ônibus do campus Taquaral, em Piracicaba. Organizado pelos próprios alunos, o movimento tem o apoio da UEE (União Estadual dos Estudantes), afirma o presidente Caio Yuji de Souza Tanaka.
“É puxado pela UEE de São Paulo, mas, maioritariamente, é decisão dos estudantes construir esse ato, com o intuito da gente resguardar a Unimep para que os professores não percam seus empregos, para que os alunos não percam vários anos de graduação que estavam fazendo”, disse Caio em entrevista ao LIBERAL.
Será obrigatório o uso de máscaras. A organização orienta que evitem ir ao local aqueles que tenham sintomas ou tiveram contato com pessoas que tiveram sintomas de Covid-19.
“É prejudicial para toda a comunidade acadêmica o fechamento da universidade, até porque ela cumpre uma função social de dar bolsas para estudantes, de fazer a extensão do conhecimento. Hoje a gente se posiciona contra o fechamento”, acrescenta Caio.
A universidade anunciou na última semana o fechamento do campus Santa Bárbara e cerca de 30 cursos que eram lecionados nas unidades barbarense e piracicabana. A motivação, segundo o reitor Ismael Forte Valentim disse ao LIBERAL, é financeira.
Os professores estão em greve desde novembro do ano passado, alegando atraso nos salários e verbas trabalhistas desde 2019. A Unimep perdeu cerca de seis mil alunos nos últimos três anos e meio, diz o reitor.
O fechamento pegou de surpresa o o Sinpro (Sindicato dos Professores de Campinas e Região), que tem feito reuniões diárias com os professores para estudar quais ações serão tomadas pelo órgão.